ENSINO REMOTO EMERGENCIAL: AS EXPERIÊNCIAS DE UMA ESCOLA PÚBLICA E DE UMA PARTICULAR EM CAMPINA GRANDE/PB
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v3.2476Palabras clave:
Ensino Remoto Emergencial, Educomunicação, Ensino Fundamental, Matemática, ParaíbaResumen
Este artigo surge no contexto da pandemia de COVID-19, focalizando seu impacto na educação. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva, que analisou aulas on-line do ensino remoto emergencial de uma escola pública e de uma escola particular da cidade de Campina Grande/PB, através de observações de aula e entrevistas semiestruturadas. Trata-se, portanto, de um estudo comparativo, com foco nos aspectos metodológicos das aulas observadas, de forma a compreender as potencialidades e desafios encarados em cada realidade e até que ponto as perspectivas educomunicativas de interação e diálogo foram postas em prática. Fizeram parte desta pesquisa turmas de oitavo ano com seus respectivos professores de matemática e um gestor de cada instituição. Concluiu-se, através dos dados, que a escola particular se adaptou com facilidade ao contexto tecnológico no que diz respeito ao viés técnico, por outro lado, no que diz respeito à metodologia, o ensino on-line observado é pouco dialógico, com excesso de conteúdo e pouca interação dos alunos. Na escola pública, o maior desafio é a inclusão dos alunos nas plataformas digitais e a falta de assiduidade dos mesmos, o que torna mais lento o cumprimento dos conteúdos curriculares. A análise foi possível partindo de estudos de teóricos como Freire (1989), Soares (2011, 2019), Citelli (2019). A pesquisa permitiu perceber a pertinência da inclusão de profissionais de educomunicação nas equipes de planejamento e trabalho de escolas públicas e particulares de forma a contribuir para a superação dos desafios apontados.
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