CURRÍCULO E GÊNERO: UM OLHAR PARA A INCLUSÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.25112/rp.v2i0.618Resumo
O currículo, na educação, caracteriza-se como um ponto fundamental, carregado de significados e silêncios, pois nele há o encontro de vários “conteúdos” e práticas dirigidas a uma determinada identidade. Isso se torna bastante complicado quando se leva em conta que o currículo abrange muito mais aprendizagens do que as que seus “conteúdos programáticos” ditam. Essas aprendizagens estão incorporadas nas diferentes linguagens que informam e constituem as práticas pedagógicas formais e informais que desenvolvemos cotidianamente e que já nem questionamos mais. Nesse sentido, este artigo objetiva refletir sobre o discurso homogeneizador da Escola, no qual a normalização das identidades de gênero tem um papel fundamental. Problematiza-se, também, a necessidade de uma maior aproximação das abordagens do discurso dos estudos culturais com o discurso da educação inclusiva, que aponta para a importância da valorização das diferenças individuais; ambas são questões fundamentais para a reflexão sobre a prática pedagógica nos diferentes espaços.
PALAVRAS-CHAVE: Currículo. Inclusão Social. Representação. Gênero.
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