MANOELA CAVALINHO: PALAVRA E IMAGEM NA ARTE CONTEMPORÂNEA, PELA DEMOCRACIA, MEMÓRIA E ELABORAÇÃO DO TRAUMA DA DITADURA DE 1964
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v1.4041Resumo
O presente artigo aborda a construção de memórias individuais e coletivas dentro de grupos sociais que passaram por eventos traumáticos, como no caso de nosso país, e como construiu-se uma memória social sobre nosso passado ditatorial. O panorama é abordado a partir da perspectiva dos autores Michael Pollak (1989), Maurice Halbwachs (2006) e Carolina Silveira Bauer (2014), com o objetivo de contextualizar a leitura e análise de três séries de trabalhos da artista gaúcha Manoela Cavalinho (Porto Alegre, 1981), realizadas para sua tese de mestrado, entre os anos de 2019 e 2021, nas cidades de Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Esqueletos no guarda-roupa, 2021, Epigramas (2019, e Onofre, José, Enrique, Daniel, Joel e Víctor, 2021. Os trabalhos da artista são analisados sob a perspectiva do pensamento do filósofo Jacques Rancière, que aborda a mútua relação entre estética e política. As obras de Cavalinho constituem uma tentativa de elaboração do trauma e ainda testemunho de diversas violações dos direitos humanos impostas durante a ditadura civil-militar brasileira que se instaura a partir do ano de 1964.
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