O TEMPO COMO INVENÇÃO DA VIDA: REFLEXÕES EM TORNO DO PENSAMENTO DE H. BERGSON

Autores/as

  • Cristiane Celestina Michel Universidade Feevale
  • Magali Mendes de Menezes Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.687

Resumen

Este artigo apresenta alguns resultados iniciais de um projeto de pesquisa que se propõe a refletir a noção de tempo na filosofia de Bergson, buscando explicitar seus principais conceitos com o intuito de repensar o tempo no espaço escolar. Esse conhecimento teórico é fundamental para problematizarmos, a partir de outras perspectivas, a educação. Isso nos leva a uma nova concepção de construção de conhecimento, com base na liberdade, criação e singularidade de cada sujeito. Por esse motivo, compreender o tempo é redescobrir o ser humano e entender a vida. O tempo, na teoria de Bérgson, está vinculado a uma memória “consciência”, que pode fazer com que um acontecimento dure organizando o antes e o depois, alterando, desse modo, o presente. É dessa forma que tempo é fundamentalmente duração, em que passado, presente e futuro são tempos que se entrecruzam, deixando de serem pensados em sua linearidade, diferindo, assim, da forma usual em que pensamos o tempo.

Palavras-chave: Tempo. Duração. Memória. Impulso Vital. Escola.

Publicado

2010-01-01

Cómo citar

Michel, C. C., & Menezes, M. M. de. (2010). O TEMPO COMO INVENÇÃO DA VIDA: REFLEXÕES EM TORNO DO PENSAMENTO DE H. BERGSON. Revista Prâksis, 1, 65–72. https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.687