SOBRE O ESTATUTO FILOSÓFICO E PEDAGÓGICO DA IMAGEM: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
DOI:
https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.640Resumen
O presente artigo investiga, a partir da obra Passagenwerk, de Walter Benjamin, o estatuto filosófico e pedagógico da imagem, distinguindo-a, pois, entre onírica e dialética. Na obra das Passagens, de Walter Benjamin, tema e método se condensam num texto, sobremaneira acidentado, de imagens históricas e literárias que plasmam problemas de envergadura filosófica. Paris é o centro – ideológico e espacial – no qual os conceitos, em forma de imagens, são deslindados. Não obstante, esse estudo visa a justificar, filosoficamente, o uso das imagens (porque de suma importância) para o ensino de filosofia. A discussão sobre a leitura da imagem (compreendendo códigos lingüísticos e visuais) permite aproximar o pensamento filosófico não apenas da escola como também da vida cotidiana, descobrindo a filosofia que está na rua e é da rua. Saber ler a imagem, na contemporaneidade, na sociedade da informação, é uma ferramenta fundamental para se pensar e compreender o mundo, estar no mundo, ser parte dele e nele interferir.
Palavras-chave: Imagem. Pensamento. Ensino de filosofia. Método. Walter Benjamin.
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