INSTALAÇÃO: CAMPO DE RELAÇÕES

Autores

  • Elaine Tedesco Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.593

Resumo

A experiência da percepção corporal só foi incorporada ao universo artístico em larga escala a partir dos anos 60. Durante essa década, os convites à participação dos observadores difundiram-se e, ao mesmo tempo, diversificaram-se através de propostas artísticas tridimensionais que incorporavam o espaço onde a obra se instalava como parte dela. Essas propostas eram então nomeadas de assemblage, environment, site-specific, in situ, site e non-site. A intenção do presente texto é revisitar esses conceitos e abordar o termo instalação. Infere-se que, na década de 80, quando o termo instalação passou a ser empregado largamente no sistema das artes visuais, houve uma acomodação em relação à aceitação das rupturas propostas pelas poéticas tridimensionais desenvolvidas nos anos 60-70. O termo instalação passou a ser empregado em revistas e catálogos como uma forma de inclusão das diferentes proposições tridimensionais junto ao senso comum.

Palavras-chave: Ambientação. Espaço. Instalação. Local Específico.

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Publicado

2007-01-01

Como Citar

Tedesco, E. (2007). INSTALAÇÃO: CAMPO DE RELAÇÕES. Revista Prâksis, 1, 19–24. https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.593