MULTICULTURALISMO E EDUCAÇÃO: ENSAIANDO QUESTIONAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.563Resumen
Os conflitos socioculturais do nosso tempo demandam decifração e crítica para que possamos entender as condições em que se encontram as escolas e seus trabalhos pedagógicos. A crítica aqui proposta situa-se a favor da necessária inconformidade em relação ao ato totalitário da imposição de universais, sem referência histórica, e da ditadura do fragmento como solução aos problemas enfrentados, em que se explicita tensa relação entre universalidade e identidade. A presente proposta é, sim, exagerar na provocação, buscando engajamento em processos de mudança da escola, espaço que tem sido mais lugar de construção e fabricação de adultos à reprodução e ao consumo, ante a formação crítica e criativa de novos provocadores sociais. Nesse sentido, coloca-se uma das questões centrais à educação escolarizada no atual mundo da indústria da informação: ante a ideologia que é veiculada pelos meios de comunicação - centralmente – como assenta a função da escola e do professor? Estará posta na tarefa de fundamentar o reforço de individualização das pessoas na luta por espaços econômicos, políticos e afetivos que o mundo da cultura capitalista tanto preza? Aqui, então, a proposta é apresentar, desde o mundo da educação, questionamentos acerca das atuais discussões que envolvem multiculturalidade, diferença, igualdade, educação..., tomando, para tanto, referências da biobibliografia freiriana e autores que dão suporte a debates que considerem insuficientes as idéias que apontam, tão-só, para a explicitação das diferenças.
Palavras-chave: multiculturalismo e educação; universais e fragmentos; autoridade docente.
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