O (DES)SILENCIAMENTO HISTÓRICO EM UM DEFEITO DE COR, DE ANA MARIA GONÇALVES
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v1.2430Palabras clave:
Literatura, História, Metaficção, EscravidãoResumen
Este trabalho analisa (des)silenciamento histórico do sujeito negro, especificamente da mulher negra representada pela personagem Kehinde de Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, tendo em vista que, ao longo de muitos anos, a narrativa histórica vem negligenciando os relatos históricos do e sobre o centro através da disseminação do discurso patriarcal no ocidente. Os sujeitos contestadores, sejam eles marginalizados ou não, passam a reexaminar os sistemas totalitários que oprimem e omitem outras histórias. Assim sendo, procura-se estudar, por meio de um estudo de cunho bibliográfico, o debate historiográfico e sua relação com a narrativa literária, a fim de analisar a relação da história a respeito do sistema escravocrata no Brasil com a literatura como forma de revisão dessa historiografia, a partir do romance Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves.
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