ENTRAVES NA CLÍNICA INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE SINTOMAS DE ANSIEDADE SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v1.2340Palavras-chave:
Ansiedade, Intervenção, Manejo, Psicoterapia infantilResumo
O tema deste estudo é o manejo dos sintomas de ansiedade social vivenciados por crianças em psicoterapia individual, que se demonstraram como entraves para o andamento do tratamento. O objetivo deste trabalho consiste em descrever as estratégias utilizadas em cinco atendimentos de psicoterapia breve focal, com base na abordagem cognitivo-comportamental, com crianças de 8 a 13 anos que apresentaram os sintomas durante as sessões em um serviço-escola da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. A metodologia utilizada foi o delineamento qualitativo descritivo e os cuidados éticos foram devidamente respeitados. Como resultados desse estudo serão apresentadas alternativas de intervenção utilizadas para o manejo clínico destes pacientes. Houve semelhanças e diferenças entre as técnicas utilizadas. E algumas delas foram: postura terapêutica de valorização das preferências do paciente e utilização de tais interesses no processo psicoterápico, orientação de pais com foco em gerar um ambiente seguro que favorecesse a expressão do paciente, utilização de atividades lúdicas como estratégias de mudança do foco para facilitação do diálogo e para psicoeducação das emoções e a autorrevelação. Nos casos estudados, os sintomas de ansiedade social se manifestaram no ambiente terapêutico dificultando a interação com o paciente e o avanço da psicoterapia. Estratégias como estas demonstraram-se funcionais e efetivas, quando adaptadas individualmente, de modo que favoreceram o avanço do processo psicoterápico. No entanto, destaca-se que a sensibilidade dos terapeutas foi fundamental para perceber a necessidade de cada paciente e flexibilizar o uso das técnicas.
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