AN ELF APPROACH TO PRONUNCIATION TEACHING AND THE RESPECT FOR LINGUISTIC IDENTITY VIA THE VALORIZATION OF ACCENT
DOI:
https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.725Resumo
A nova dimensão do papel que a língua inglesa tem desempenhado nas comunicações internacionais coloca a questão de se o ensino-aprendizagem de pronúncia deveria perpetuar os modelos estabelecidos de sotaque nativo, seja americano, britânico ou outro. Ainda, se o sotaque nativo deve ser substituído, outra pergunta surge, então, relativa à(s) variante(s) que o substituiria(m). A resposta é proposta por Jenkins (2000) em seu livro, The Phonology of English as an International Language, ou por Walker (2010), a pronúncia do Inglês como Lingua Franca (ILF). Assim, este artigo objetiva promover a discussão desse novo conceito de pronúncia do inglês e suas implicações para o ensino-aprendizagem de pronúncia, propondo uma análise e uma reavaliação de alguns conceitos chave para ILF: o perfil sociolinguístico do inglês, os contextos de ensino-aprendizagem do Inglês para Falantes de Outras Línguas (IFOL), as mudanças de foco no ensino de pronúncia do inglês através dos últimos cem anos aproximadamente, e os elementos fundamentais para o ensino da pronúncia do ILF: o Núcleo da Língua Franca (NLF). Após essa análise, apresentamos os resultados de uma entrevista realizada com trinta e seis acadêmicos de Letras Português-Inglês da Universidade Feevale, que responderam a perguntas relacionadas a aspectos como os sotaques a que eles se expõem e os elementos que consideram importantes em uma aula de pronúncia. Finalmente, são apresentadas considerações a respeito das possibilidades de trabalho com o ILF e o NLF no Brasil.
Palavras-chave: ILF. NLF. Reavaliação do ensino de pronúncia.
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