A TRAGÉDIA DAS ENCHENTES DO RIO GRANDE DO SUL (RS) PODE SER CONSIDERADA UMA FALHA SISTÊMICA? UMA DISCUSSÃO TEÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v2.4085Palavras-chave:
Rio Grande do Sul, Eventos Climáticos Extremos, Falha SistêmicaResumo
Entre 27 de abril e 7 de maio de 2024, o Rio Grande do Sul (RS) foi devastado por chuvas intensas que deixaram uma quantidade expressiva de pessoas desabrigadas e geraram incontáveis prejuízos. Diante desse cenário desastroso, o presente artigo tem como objetivo discutir como as enchentes que atingiram o estado podem ser entendidas como uma falha sistêmica. Para alcançar esse propósito, optou-se pelo desenvolvimento de uma pesquisa Básica, de natureza Descritiva e de caráter Bibliográfico. Vista como consequência de condições adversas e de uma série de outros eventos climáticos, a tragédia gaúcha apresenta algumas características que tornam possível considerá-la como uma falha sistêmica, tais como a presença de falhas subjacentes em sistemas circundantes que culminaram em uma catástrofe geral, a complexidade de fatores interconectados que tornaram custosa a tarefa de se encontrarem soluções em curto prazo, os problemas que emergiram das situações deflagradas e que se avolumaram às desordens em curso e a ausência de uma visão sistêmica que, possivelmente, teria sido útil para minimizar os impactos socioambientais dessa ocorrência, uma vez que há um histórico de acontecimentos similares nas regiões atingidas.
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