NARRATIVA VISUAL E ALTERIDADE EM MAMA’S SLEEPING SCARF, DE CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE: IDENTIDADE CULTURAL E REPRESENTAÇÕES

Autores

  • Susana Amante Instituto Politécnico de Viseu

DOI:

https://doi.org/10.25112/rpr.v1.3909

Palavras-chave:

Chimamanda Ngozi Adichie., Literatura infantil., Pós-colonialismo, Semiótica Visual., Identidade, Género, Alteridade e Representações.

Resumo

Chimamanda Ngozi Adichie é uma reconhecida autora nigeriana, cuja obra literária explora temas como identidade, género, pós-colonialismo e cultura. O presente artigo analisa a forma como em Mama’s Sleeping Scarf, a sua primeira incursão na literatura infantil, Adichie oferece uma narrativa simples, mas profunda, que celebra a cultura africana e a diversidade familiar. A narrativa, centrada em Chino, uma menina nigeriana, utiliza o lenço de dormir da mãe como um símbolo de conexão intergeracional e identidade cultural. Adichie desafia estereótipos ao retratar uma mãe trabalhadora e um pai envolvido nas tarefas domésticas, subvertendo papéis tradicionais de género. A obra destaca-se pelas suas ilustrações vibrantes que refletem a herança cultural nigeriana, enquanto o texto aborda de forma acessível temas complexos como equidade de género e diversidade cultural. Mama’s Sleeping Scarf é uma contribuição significativa para a literatura infantil, descolonizando-a ao oferecer uma representação positiva e inclusiva da cultura africana. Através desta obra, Adichie reafirma seu compromisso com a representação cultural e a construção de narrativas que promovem a compreensão intercultural desde a infância.

Biografia do Autor

Susana Amante, Instituto Politécnico de Viseu

Doutorada em Filología Inglesa pela Universidade de Salamanca (Salamanca/Espanha). Professora Adjunta na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viseu (Viseu/Portugal). E-mail: susanamante@estgv.ipv.pt

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Publicado

2025-02-26

Como Citar

Amante, S. (2025). NARRATIVA VISUAL E ALTERIDADE EM MAMA’S SLEEPING SCARF, DE CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE: IDENTIDADE CULTURAL E REPRESENTAÇÕES. Revista Prâksis, 1, 326–341. https://doi.org/10.25112/rpr.v1.3909