MEMÓRIAS DO ESCRITOR EXILADO NO ROMANCE A ÚLTIMA MORTE DO CORONEL SANTIAGO, DE LUÍS CARDOSO
DOI:
https://doi.org/10.25112/rpr.v2i0.1656Resumo
O presente ensaio examina o romance A última morte do coronel Santiago (2003), do escritor timorense Luís Cardoso, tomando como referência as categorias da memória, da história e do exílio. Com base nos estudos de Paul Ricoeur, desenvolve-se as noções da memória. Em relação aos aspectos que envolvem a condição do sujeito exilado, a análise recorre às reflexões de Edward Said. O texto discorre sobre o percurso da personagem principal, um jovem escritor nascido no Timor-Leste exilado em Lisboa, realçando as memórias do mesmo em relação ao seu país de origem, bem como chama atenção para as lembranças do escritor para com seu pai, um defensor do salazarismo.
Palavras-chave: Memória. Exílio. Literatura do Timor-Leste. Luís Cardoso.
ABSTRACT
This essay examines the novel A última morte do coronel Santiago (“The Last Death of Colonel Santiago”) (2003), by the Timorese writer Luis Cardoso, taking as reference the categories of memory, history and exile. The notions of memory are developed based on the studies of Paul Ricoeur. For the analysis of the aspects involving the exiled subject condition, Edward Said’s reflections are used. The text discusses the course of the main character, a young writer born in East Timor exiled in Lisbon, whose memories related to home country are highlighted, and attention is drawn to the writer’s memories of his father, a defender of Salazarism.
Keywords: Memory. Exile. East Timor literature. Luís Cardoso.
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