A TOMADA DE DECISÃO DO ASSISTENTE SOCIAL. A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E A FORMAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.25112/rco.v2.3851Palavras-chave:
Tomada de decisão, Serviço social, Inteligência emocional, FormaçãoResumo
Este artigo procura explorar o conflito latente entre as emoções e a tomada de decisão do assistente social. Argumentamos que esta relação, para além de necessária, é possível, desde que os profissionais sejam capazes de identificar e gerir as suas próprias emoções. Esta ideia de uma melhor e mais adequada atuação profissional, coincide com a perspetiva de um profissional emocionalmente competente, que consegue trabalhar num ambiente emocionalmente intenso, que está consciente dos riscos que corre e procura tomar as medidas adequadas para se proteger das eventuais consequências negativas do seu trabalho. A inteligência emocional é por isso fundamental para que o assistente social seja capaz de reconhecer e compreender os seus próprios estados emocionais e aprender com essa mesma reflexão. A nossa proposta prende-se com a inevitável sensibilização para a integração nas disciplinas de Ética e Deontologia dos ciclos de estudos em Serviço Social, de um espaço que permita a realização de atividades que promovam o auto e hétero conhecimento dos estudantes, através do desenvolvimento de competências emocionais, bem como a procura de resolução de problemas, sempre com o objetivo de contribuir para o conhecimento sobre a construção da tomada de decisão ética, enquanto desígnio do Serviço Social.
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