SUBMUNDO E VIOLÊNCIA: DO SIMULACRO PUBLICITÁRIO À REPROGRAMAÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.25112/bcij.v3i2.3430Palavras-chave:
comunicação, cibercultura, imaginário social, violência simbólica, violência invisível, publicidade, submundoResumo
O presente artigo dedica-se à demonstração sobre a inextricável relação entre o submundo da cibercultura e a violência contra a mulher. Na circunferência desta pesquisa, o submundo refere-se ao oligopólio cartelizado de sites de pornografia, webcamming e packs eróticos, regidos por mandantes ocultos do escrutínio público. A argumentação contempla a reflexão sobre o contrassenso entre o contrato de prestação de serviços (que condiciona a mulher à autorização vitalícia da sua imagem para circulação em qualquer site erótico da rede, bem como a impede de denunciar qualquer tipificação de violência nas plataformas) e a publicidade empresarial (que anuncia a vítima como protagonista do empoderamento feminino). Nesse sentido, o simulacro publicitário provoca a reprogramação do imaginário social, isto é, o curto-circuito entre a semântica e o significante do empoderamento feminino. Diante dessas colocações, este estudo justifica a sua contribuição para a área de comunicação e cibercultura pelo uso predatório e ideológico do imaginário pela publicidade do mencionado submundo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Priscila Magossi Magossi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.