PANORAMA DAS POLÍTICAS DE FOMENTO À ECONOMIA CRIATIVA NA AMÉRICA LATINA

Autores

  • Luis Paulo Bresciani Fundação Getulio Vargas
  • Pedro Vianna Godinho Peria Fundação Getulio Vargas
  • Lucas Bazani Chér Fundação Getulio Vargas

DOI:

https://doi.org/10.25112/bcij.v2i2.3071

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Economia Criativa, Indústrias Culturais, América Latina

Resumo

O conceito de Economia Criativa foi conhecido pela primeira vez em 1994, na Austrália. Desde então, vem ganhando cada vez mais relevância no debate sobre o desenvolvimento econômico e social de diferentes países, iniciando uma tendência de criação de políticas públicas que incentivam a expansão da Economia Criativa. A proposta central deste trabalho é oferecer um panorama das políticas nacionais de fomento à Economia Criativa da América Latina, com base em análise documental e partindo do estudo dos casos do México, Chile, Colômbia, Uruguai e Brasil, bem como analisar suas principais características e desdobramentos subnacionais, com implicações para as chamadas cidades criativas. O tema das políticas culturais se apresenta com grande relevância no levantamento documental, ancorando a evolução da Economia Criativa nos referidos países. Buscando uma contribuição analítica, traçam-se algumas semelhanças e diferenças entre os casos com o objetivo de levantar características centrais para o fomento à Economia Criativa na região.

Biografia do Autor

Luis Paulo Bresciani, Fundação Getulio Vargas

Doutor em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (Campinas/Brasil). Professor na Fundação Getulio Vargas (São Paulo/Brasil) e na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (São Caetano do Sul/Brasil). E-mail: luis.bresciani@fgv.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-6028-4493

Pedro Vianna Godinho Peria, Fundação Getulio Vargas

Mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas (São Paulo/Brasil). E-mail: p.v.g.peria@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-2635-7959

Lucas Bazani Chér, Fundação Getulio Vargas

Bacharel em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas (São Paulo/Brasil). E-mail: lbcher@hotmail.com

Referências

BOTELHO, I. As dimensões da cultura e o lugar das políticas públicas. In: BOTELHO, Isaura. Dimensões da Cultura: políticas culturais e seus desafios. São Paulo: Ed. Sesc SP, 2016. p. 19-40.

BRASIL. MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano da Secretaria da Economia Criativa: Políticas, diretrizes e ações. Brasília, 2011.

COLOMBIA. Ley 1834, de 23 may 2017. Por medio de la cual se fomenta la economía creativa: Ley Naranja. Bogotá, 2017.

COLOMBIA. DEPARTAMENTO NACIONAL DE PLANEACIÓN. Bases del Plan Nacional de Desarrollo 2018-2022: Pacto por Colombia, pacto por la equidad. Bogotá, 2019.

COLOMBIA, MINISTÉRIO DE CULTURA. Política integral de la economía naranja. Bogotá, 2020. Disponível em: https://www.economianaranja.gov.co/media/y40abohn/poli-tica-integral-economi-a-naranja.pdf. Acesso em: 14 abr. 2021.

CONSEJO NACIONAL DE LA CULTURA Y DE LAS ARTES. Plan Nacional de Fomento a la Economía Creativa. Santiago, CNCA, 2017. Disponível em: Plan Nacional de Fomento a la Economía Creativa by Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio - Gobierno de Chile - Issuu. Acesso em: 18 set. 2020.

EASTON, D. The political system: an inquiry into the state of political science. New York: Knopf, 1953. 362 p.

FIRJAN. FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: FIRJAN, 2019. Disponível em: MapeamentoIndustriaCriativa.pdf. Acesso em: 01 set 2020.

GOBIERNO DE MÉXICO. Secretaría de Cultura. Mapa de ruta de industrias creativas digitales. Disponível em: http://agendadigital.cultura.gob.mx/documentos/mapaderutaicd.pdf. Acesso em: 18 set. 2020.

LEITÃO, C. S. Entrevista a Lucas Chér: a economia criativa no Brasil. Realizada virtualmente em 01 set. 2020.

LEITÃO, C. S.; GUILHERME, L. L. O Início: (in)definições, receios e expectativas. In: LEITÃO, C. S.; GUILHERME, L. L. Cultura em Movimento: memórias e reflexões sobre políticas públicas e práticas de gestão. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2014. p. 47-54.

LEITÃO, C. S.; MACHADO, A. F. Por um Brasil Criativo: Significados, Desafios e Perspectivas da Economia Criativa Brasileira. Belo Horizonte: BDMG Cultural, 2016.

MIGUEZ, P. Economia Criativa: uma discussão preliminar. In: NUSSBAUMER, G. M. Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares. Salvador: EdUFBA, 2007. p. 95-114.

POLO CRIATIVO. A Escola da Economia Criativa no Brasil. Rio de Janeiro, 2011.

SJÖBLOM, G. Problemi e soluzioni in politica. Rivista Italiana di Scienza Politica, v. 14, n. 1, p. 41-85, apr. 1984.

URUGUAY. Hacia una Estrategia Nacional de Desarrollo, Uruguay 2050: Las indústrias creativas en el desarrollo del Uruguay del futuro. Montevideo, 2018.

Downloads

Publicado

2022-09-13