CIRCUNSCRIÇÕES INTERACIONAIS DO EMPRESARIADO CATÓLICO ARGENTINO ÂMBITOS, REDES E POSIÇÕES EM TORNO DE UM TEMA CENTRAL: O ENDIVIDAMENTO EXTERNO NA CRISE DO REGIME DE CONVERTIBILIDADE

Autores

  • Gustavo Javier Motta CONICET-IDAES/UNSAM

DOI:

https://doi.org/10.25112/rgd.v11i2.106

Resumo

Este artigo tem como objetivo acompanhar e decifrar os espaços e redes de sociabilidade existentes dentro e entre a Associação Cristã de Dirigentes de Empresas e certos atores do campo político, empresarial e episcopal. Também objetiva identificar e interpretar a produção e circulação de significados sobre um elemento central da crise de conversibilidade: a dívida externa. Apresenta uma leitura relacional entre o posicionamento do empresariado católico e da hierarquia eclesiástica nacional. Entre os dois principais centros da condensação teórico conceitual, rede social (Mitchell, 1969; Requena Santos, 1989;. Lozares et al., 2011) e elite (Mosca , 1923 [1896], Pareto, 1923, Mills, 1956), o artigo incorpora a noção de subuniverso de significados (Berger; Luckmann, 1979), para introduzir circunscrições interacionais à um conjunto delimitado de atores cujas lógicas temporais diferem em termos práticos. Tenta, até mesmo, superar a tendência estruturalista primária da teoria das redes triangulando metodologicamente com a Teoria das Representações Sociais (Moscovici, 1961), a Teoria do Núcleo Central (Abric, 1976) e certos elementos da análise do discurso. Para abordar a morfologia e estrutura dos âmbitos, redes e posições político-econômicas, serão utilizados documentos institucionais, relatórios anuais, folhetos, jornais nacionais e entrevistas com informantes-chave e atores do período.

Palavras-chave: Redes de sociabilidade. Endividamento externo argentino. Empresariado católico. Representações sociais.

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Publicado

2014-05-26

Como Citar

Motta, G. J. (2014). CIRCUNSCRIÇÕES INTERACIONAIS DO EMPRESARIADO CATÓLICO ARGENTINO ÂMBITOS, REDES E POSIÇÕES EM TORNO DE UM TEMA CENTRAL: O ENDIVIDAMENTO EXTERNO NA CRISE DO REGIME DE CONVERTIBILIDADE. Revista Gestão E Desenvolvimento, 11(2). https://doi.org/10.25112/rgd.v11i2.106