DELETERIOUS ORAL HABITS: RELATIONSHIP WITH THE Z-SCORE BOBY MASS INDEX AND ANXIETY IN CHILDREN

Autores

  • Amanda Alves Dellazzana Universidade Federal de Santa Maria.
  • Denise Bolzan Berlese Universidade Feevale
  • Leris Salete Bonfanti Haeffner Centro Universitário Franciscano
  • Fernanda dos Santos Pascotini Universidade Federal de Santa Marua

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v1i0.1150

Resumo

Evaluate the relationship between the presence of deleterious oral habits, the Z-score of BMI and anxiety in scholars. Analytical cross-sectional study of 64 children from a Municipal Public School in the city of Santa Maria-RS from May to November 2013. It was verified anthropometry and applied a deleterious oral habit's questionnaire, for assessment of anxiety was used the The Revised Childrens Manifest Anxiety Scale (RCMAS). Data were analyzed in Stata10, was calculated the median and used Wilcoxon test, considering as significant p<0.05. Results: 59.4 % of the students were female, the BMI Z-score median was higher in boys and the RCMAS median score was higher in girls (p<0.05). The presence of the habit of biting objects and mouth/tongue/cheek were the ones which showed higher scores on the anxiety scale (p<0.05). The anxiety score was similar in relation to the nutritional status of the children. It was conclude that the Z-score of BMI is not associated with the presence of deleterious oral habits, but girls and students who have at least one deleterious oral habit and mainly the habit of biting objects and corner of the mouth/tongue/cheek have higher scores for anxiety.

Keywords: Habits. Body Mass Index. Anxiety. Children.

 

RESUMO

Avaliar a relação entre a presença de hábitos orais deletérios, pontuação Z-score do IMC e ansiedade em crianças em idade escolar. Estudo transversal analítico com 64 crianças de uma Escola Pública Municipal de Santa Maria-RS no período de maio a novembro de 2013. Foi verificada antropometria e aplicado questionário sobre hábitos orais deletérios, para avaliação de ansiedade aplicou-se Escala "O que penso e sinto" (OQPS). Os dados foram analisados em Stata10, foi calculada mediana e utilizado teste de Wilcoxon, considerando como significante p <0,05. Resultados: 59,4% dos alunos eram do sexo feminino, a mediana do Z-score do IMC foi maior nos meninos e o Z-score médio do OQPS foi maior nas meninas (p <0,05). A presença dos hábitos de morder objetos e boca / língua / bochecha foram os que apresentaram maiores escores na escala de ansiedade (p <0,05). O escore de ansiedade foi semelhante em relação ao estado nutricional das crianças. Concluiu-se que o Z-score do IMC não está associado à presença de hábitos orais deletérios, mas meninas e estudantes que têm pelo menos um hábito oral deletério e principalmente o hábito de morder objetos e canto da boca / língua / bochecha têm escores mais altos para a ansiedade.

Palavras-chave: Hábitos. Índice de massa corporal. Ansiedade. Crianças.

Biografia do Autor

Amanda Alves Dellazzana, Universidade Federal de Santa Maria.

Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria (2014), atua principalmente nos temas: desenvolvimento e obesidade infantil, reabilitação psicossocial. Possui especialização em Saúde Pública pelo Centro Universitário Franciscano (2011) e é graduada em Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano (2006).

 

Denise Bolzan Berlese, Universidade Feevale

Professora do Curso de Educação Física da Universidade Feevale. Doutora em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela Universidade Feevale. Atua na linha de pesquisa: Saúde e Inclusão Social com enfoque para a temática na Obesidade na Infância e Adolescência. Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria. Bolsista CAPES. Realizou Estágio Probatório em Pesquisa na Rede Sarah de Hospitais em Brasília, na área de reabilitação. Possui Graduação em Educação Física - Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Leris Salete Bonfanti Haeffner, Centro Universitário Franciscano

Possui graduação em Curso de Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (1982), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Medicina Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo (1999). Atualmente é professor adjunto do Centro Universitário Franciscano e sem vinculo empregatício do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: obesidade, crescimento, estado nutricional, adolescente e educação médica.

Fernanda dos Santos Pascotini, Universidade Federal de Santa Marua

Possui graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA (2009), licenciada pelo Programa Especial de Graduação de Professores para a Educação Profissional - PEG - UFSM (2014). Especialização em Reabilitação Físico-Motora pela UFSM (2012) e especialista em Fisioterapia Respiratória pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO (2012). Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana - UFSM (2014). Doutoranda em Distúrbios da Comunicação Humana - UFSM, com projeto em gerontologia e institucionalização. Trabalha como fisioterapeuta autônoma em parceria com o Serviço de Reabilitação Médica, atuando no Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, Santa Maria / RS. Tem experiência na área de Fisioterapia Hospitalar e Domiciliar, com ênfase em Fisioterapia Respiratória, Oncológica, Neurológica, Pré e Pós-Operatórios e no envelhecimento.

 

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Publicado

2017-03-29

Como Citar

Dellazzana, A. A., Berlese, D. B., Haeffner, L. S. B., & Pascotini, F. dos S. (2017). DELETERIOUS ORAL HABITS: RELATIONSHIP WITH THE Z-SCORE BOBY MASS INDEX AND ANXIETY IN CHILDREN. Revista Conhecimento Online, 1, 3–11. https://doi.org/10.25112/rco.v1i0.1150

Edição

Seção

Artigos Livres