EXPANDIR O ACESSO ÀS ARTES: BOAS PRÁTICAS DE AUDIODESCRIÇÃO EM TEMPOS DE CONFINAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.25112/rco.v2.3850Palabras clave:
Audiodescrição, Pessoa com deficiência visual, Acessibilidade e inclusão, Artes e cultura, COVID-19Resumen
A pessoa com deficiência visual vê-se, muitas vezes, privada do acesso à arte e à cultura por falta de medidas de acessibilidade que permitam a fruição deste tipo de serviços e/ou produtos. A pandemia por COVID-19 veio a transformar o mundo como o conhecíamos: as exigências derivadas dos sucessivos confinamentos, obrigaram os agentes culturais a reinventarem-se, pensando em novas formas de chegar aos diferentes públicos, o que pode contribuir para a expansão de algumas técnicas de acessibilidade, tais como a audiodescrição, descentralizando, desta forma, o acesso à arte. A audiodescrição é um dos recursos que pode contribuir para a fruição da cultura e que consiste numa técnica de acessibilidade que permite “transformar” as imagens em palavras, de forma que as pessoas com deficiência visual possam conhecer e compreender o mundo imagético que as rodeia e ao qual, normalmente, não têm acesso. Esta técnica ainda não é conhecida por todas as pessoas o que pode dificultar a expansão deste recurso e respetiva implementação. Desta forma, urge dar a conhecer o que é a audiodescrição para que mais agentes culturais a possam vir a utilizar e mais pessoas com deficiência visual possam usufruir dela. Assim, é importante divulgar exemplos de boas práticas que permitam levar a arte à casa das pessoas. O presente trabalho tem como intuito promover a reflexão sobre as potencialidades de acesso que possam ter surgido em épocas de confinamento por COVID-19 e apresentar exemplos de boas práticas de disponibilização das artes considerando a pessoa com deficiência visual.
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