EXPANDIR O ACESSO ÀS ARTES: BOAS PRÁTICAS DE AUDIODESCRIÇÃO EM TEMPOS DE CONFINAMENTO

Autores/as

  • Carla Freire Instituto Politécnico de Leiria

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v2.3850

Palabras clave:

Audiodescrição, Pessoa com deficiência visual, Acessibilidade e inclusão, Artes e cultura, COVID-19

Resumen

A pessoa com deficiência visual vê-se, muitas vezes, privada do acesso à arte e à cultura por falta de medidas de acessibilidade que permitam a fruição deste tipo de serviços e/ou produtos. A pandemia por COVID-19 veio a transformar o mundo como o conhecíamos: as exigências derivadas dos sucessivos confinamentos, obrigaram os agentes culturais a reinventarem-se, pensando em novas formas de chegar aos diferentes públicos, o que pode contribuir para a expansão de algumas técnicas de acessibilidade, tais como a audiodescrição, descentralizando, desta forma, o acesso à arte. A audiodescrição é um dos recursos que pode contribuir para a fruição da cultura e que consiste numa técnica de acessibilidade que permite “transformar” as imagens em palavras, de forma que as pessoas com deficiência visual possam conhecer e compreender o mundo imagético que as rodeia e ao qual, normalmente, não têm acesso. Esta técnica ainda não é conhecida por todas as pessoas o que pode dificultar a expansão deste recurso e respetiva implementação. Desta forma, urge dar a conhecer o que é a audiodescrição para que mais agentes culturais a possam vir a utilizar e mais pessoas com deficiência visual possam usufruir dela. Assim, é importante divulgar exemplos de boas práticas que permitam levar a arte à casa das pessoas. O presente trabalho tem como intuito promover a reflexão sobre as potencialidades de acesso que possam ter surgido em épocas de confinamento por COVID-19 e apresentar exemplos de boas práticas de disponibilização das artes considerando a pessoa com deficiência visual.

Biografía del autor/a

Carla Freire , Instituto Politécnico de Leiria

Carla Freire é professora na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), do Instituto Politécnico de Leiria, desde 2005. Leciona na área da comunicação acessível, multimédia, utilização das TIC em contextos educativos, metodologias de investigação. É elemento da Comissão Científico-Pedagógica do mestrado em Comunicação Acessível. É doutorada em Engenharia Multimédia, pós-graduada em Audiodescrição, pós-graduada em Comunicação Educacional e Media Digitais e licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação. É membro integrado no Laboratório de Investigação em Design e Artes (LIDA) onde tem, como principais áreas de investigação, a acessibilidade e a inclusão, em particular no que se refere à comunicação e interação considerando a pessoa com deficiência visual. Tem vindo a publicar artigos em revistas especializadas, capítulos de livros, feito revisão de artigos submetidos a revistas e a eventos científicos, tem integrado a comissão organizadora e científica de vários eventos, supervisionado dissertações de mestrado e participado em júris de provas académicas.

Publicado

2024-08-22

Cómo citar

Freire , C. (2024). EXPANDIR O ACESSO ÀS ARTES: BOAS PRÁTICAS DE AUDIODESCRIÇÃO EM TEMPOS DE CONFINAMENTO. Revista Conhecimento Online, 2. https://doi.org/10.25112/rco.v2.3850