FORMAÇÃO DOCENTE: UMA PERSPECTIVA REFLEXIVA E COLABORATIVA SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.25112/rco.v3.2707Palavras-chave:
Metodologias ativas, Formação docente, Comunidades de práticasResumo
Este estudo qualitativo aborda a relevância da inserção das Metodologias Ativas no ambiente escolar. Analisa-se o potencial das Tecnologias Digitais no contexto educacional no processo de desenvolvimento de práticas pedagógicas colaborativas. Parte-se de uma prática com professores de uma escola pública municipal de Novo Hamburgo, que teve como atividade principal a realização de formações em ambientes virtuais sobre o tema Metodologias Ativas, a fim de fomentar a autoria e a autonomia do professor, utilizando as inovações em sala de aula de forma mais fluida e significativa. Pela concretização desse planejamento, foram coletados e analisados dados levando em consideração as respostas de um questionário semiestruturado aplicado aos professores e reflexões a partir do embasamento teórico de diversos autores pautando a ação pedagógica. Dois vieses principais de investigação fazem parte do processo analítico deste trabalho: compreender as formações sob a perspectiva da aprendizagem em comunidades de prática e implementar a prática de metodologias ativas em um processo de ação-reflexão. O uso das Tecnologias Digitais cria situações que favorecem a aprendizagem significativa e tornam os professores autores de projetos coletivos.
Referências
ALARCÃO, I. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ALARCÃO, I. Para uma conceptualização dos fenômenos de insucesso/sucesso escolares no ensino superior. In: TAVARES, José; SANTIAGO, Rui A. (Orgs). Ensino superior (in)sucesso acadêmico. Porto: Porto Editora, 2000.
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2004.
ALVES, M.; QUEIRÓS, P.; BATISTA, P. O valor formativo das comunidades de prática na construção da identidade profissional. Revista Portuguesa de Educação, Universidade do Porto, v. 30, n. 2, p. 159-185, 2017.
ALVES, Nilda; Garcia, Regina Leite. O fazer e o pensar dos Supervisores e Orientadores Educacionais. São Paulo: Loyola, 1994.
ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. (Orgs). Estratégias de ensinagem. In: NASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Processos de ensinagem na Universidade. Pressupostos para estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.
ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. A. Organizational Learning: A Theory of Action Perspective. San Francisco, CA: Jossey-Bass, 1978.
BRASIL. Painel coronavírus [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 08 set. 2021.
CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado – pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.
DEWEY, J. Vida e Educação. São Paulo: Nacional. 1959a.
DIESEL, A.; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, v. 14, n. 1, p. 268-288, 2017.
FANTIN, M.; RIVOLTELLA, P. C. Cultura digital e formação de professores: usos da mídia, práticas culturais e desafios educativos. In: FANTIN, M.; RIVOLTELLA, P. C. (Org.). Cultura digital e escolas: pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus, 2012. p. 95-146.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários para a prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GHERARDI, S.; NICOLINI, D.; ODELLA, F. Toward a social understanding of how people learn in organizations: the notion of situated curriculum. Management Learning, v. 29, n. 3, p. 273-297, 1998.
IMBERNÓN, F.; NETO, A. S.; DA SILVA, A. C. Reflexões sobre o conhecimento na formação de professores em comunidade de prática. Revista Iberoamericana de Educación, v. 82, n. 1, p. 161-172, 2020.
KIRK, D.; MACDONALD, D. Situated learning in Physical Education. Journal of Teaching in Physical Education, v. 17, n. 3, p. 376-387, 1998.
MORAES, R. et al. Pesquisa em sala de aula: fundamentos e pressupostos. In: MORAES, R.; LIMA, V. M. do R. (Orgs.). Pesquisa em Sala de Aula: Tendências para a educação em novos tempos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004 a. p. 9-23.
MORAN, J. A. Educação que Desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus, 2009.
MORAN, J. M. Desafios que as tecnologias digitais nos trazem. In: MORAN, José M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, São Paulo: Papirus, 2013.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção mídias contemporâneas. Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens, v. 2, n. 1, p. 15-33, 2015.
NOVAK, J.; GOWIN, B. Aprender a aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1999.
NOVO HAMBURGO. Organização da Ação Pedagógica Ensino Fundamental e EJA. Documento Orientador. Caderno 1 - Novo Hamburgo: SMED, 2019.
NOVOA, A. A formação em Foco. Revista Nova Escola. São Paulo: Ed. Abril, n. 142, mai. 2001.
OLIVEIRA, João Ferreira de; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz Fernandes. Conselho escolar e autonomia: participação e democratização da gestão administrativa, pedagógica e financeira da educação e da escola. Material didático utilizado no Programa Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na disciplina Políticas e Gestão na Educação. 2010. p.1 – 7.
OLIVEIRA, João Ferreira; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação. 2018. Disponível em: file:///E:/UFRGS%202017/oeb/textos/gestao/texto2_1%20(1).pdf. Acesso em: 10 set. 2020.
PAULINO, R. C. R. Uma abordagem para apoio à gestão de comunidades virtuais de prática baseada na prospecção de participantes ativos. Tese (Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
ROGERS, C. Liberdade para Aprender. Belo Horizonte: Ed. Interlivros, 1973.
SCHANK, R. What we learn when we learn by doing. Technical Report 60. Evanston, IL.: Institute for Learning Sciences – Northwestern University, 1995.
SILVA, H. De F. N. Criação e compartilhamento de conhecimento em comunidades de prática: uma proposta metodológica. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção, UFSC, Florianópolis, 2004.
SILVEIRA, S. R. Metodologias Ativas. Mediação: Adriane Tremea Chiossi - Coordenadora Polo Sarandi. Produzido por Seminário Estadual de Educação no Século XXI: colaborar, inspirar, compartilhar e transformar. Ago. 2020. Vídeo do seminário (16min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=977&v=ax4K8isZKGY&feature=emb_logo. Acesso em: 18 ago. 2020. Palestra on-line.
SOUZA, Â. R. et al. Gestão e avaliação da Escola Pública I: Gestão Democrática da Escola Pública. Curitiba: Editora UFPR, 2005.
SOUZA-SILVA, C. de; DAVEL, E. Da ação à colaboração reflexiva em comunidades de prática. Revista de Administração de Empresas, v. 47, n. 3, p. 1-13, 2007.
SOUZA, A. R. Os caminhos da produção científica sobre a gestão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação. v. 22, n. 1, p. 13-40, jan-jun/2006.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. SP: Editora Cortez, 1986.
WENGER, E. C. KM is a doughnut: shaping your knowledge strategy through communities of practice. Ivey Business Journal, v. 68, n. 3, p. 1- 8, jan./fev. 2004.
WENGER, E. Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1998.
WENGER, E.; MCDERMOTT, R. A.; SNYDER, W. Cultivating communities of practice: A guide to managing knowledge. Harvard Business Press, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 ALINE VARGAS, JOSIANE CAROLINA SOARES RAMOS PROCASKO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
• Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons - Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
• Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), pois isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.