MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D68A7D.AA83FC90" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D68A7D.AA83FC90 Content-Location: file:///C:/85899A32/02.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
A
INFLUÊNCIA DO ADITIVO CRISTALIZANTE NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO=
THE
INFLUENCE OF THE CRYSTALLIZER ADMIXTURE ON THE PROPERTIES OF HARDENED CONCR=
ETE
RESUMO
Com a alta
demanda no uso de concreto para produção de estruturas na construção civil,
surge também a preocupação com sua durabilidade, ou seja, vida =
útil
das estruturas. Para se obterem estruturas com melhores desempenhos, o uso =
de
diferentes tecnologias e materiais tem sido aplicado, em particular, por me=
io
da redução da permeabilidade. Diante disso, a utilização de aditivos tornou=
-se
uma opção tecnicamente viável na produção de concreto, e, em especial, o
aditivo cristalizante tem se mostrado um grande aliado na impermeabilização=
das
estruturas, pois a permeabilidade é um dos fatores que contribui para o
aparecimento de manifestações patológicas nas estruturas. O objetivo deste
estudo é fornecer uma melhor compreensão da influência do aditivo cristaliz=
ante
sobre o concreto, avaliando sua eficiência quanto à estanqueidade das
estruturas, proporcionando assim um aumento em sua durabilidade e vida útil=
. Este
estudo contempla a análise de um tipo de cristalizante, em três diferentes
percentuais de dosagem (0,5%, 0,8% e 1,0% em relação à massa de cimento), na
produção de concretos caracterizados por três relações água/cimento (a/c),
definidas em 0,40, 0,50 e 0,60, submetidos a dois processos de cura, úmida e
submersa. A análise, quanto ao desempenho desses concretos produzidos, aos =
28
dias de idade, será pela verificação da resistência à compressão e da
permeabilidade determinada por meio da absorção por capilaridade. Os result=
ados
obtidos mostram que tanto o tipo de cura, quanto a relação a/c e a dosagem =
do
aditivo exercem influência significativa nas propriedades do concreto.
Destaca-se que a cura submersa proporcionou melhor desempenho quanto à
resistência à compressão do concreto e que maiores teores de aditivo utiliz=
ados
resultam em maior absorção de água por capilaridade.
Palavras-chave: Conc=
reto.
Durabilidade. Aditivo cristalizante. Absorção por capilar=
idade.
ABSTRACT
Due to the high demand for concrete for the production of structures=
in
civil construction, it is worth mentioning the concern regarding the useful
life of the structures. For the structures to perform better, the use of
different technologies and materials is necessary, in particular, through t=
he
reduction of permeability. This work will focus on the use of the crystalli=
zer
admixture, which has proven to be a great ally in the waterproofing of
structures. The aim of this study is to provide a better understanding of t=
he
influence of the crystallizing additive on the concrete, evaluating its
efficiency as regards the tightness of the structures, thus providing an
increase in their durability and useful life. This study contemplates the
analysis of one type of crystallizer, in three different percentages of dos=
age
(0.5, 0.8 and 1.0% in relation to cement mass), in the production of concre=
te
characterized by three water/cement ratios (w/c) (0.40, 0.50 and 0.60),
submitted to two healing processes, wet and submerged. At 28 days of age, a=
fter
the concrete production, the compressive strength and the permeability
determined by capillary absorption, were analyzed. The results obtained with
this experiment proved that the curing processes, w/c ratio and the crystallizer dosage have a significant influence =
on the
properties of the concrete. It should be noted that the submerged curing
provided better performance in terms of compressive strength of the concrete
and that higher amounts of additives used resulted in higher water absorpti=
on
by capillarity.
Keywords:<=
span
lang=3DEN-US style=3D'font-size:12.0pt;line-height:200%;font-family:"Times =
New Roman",serif;
color:black;background:white;mso-ansi-language:EN-US'> Concrete. Durability=
. Crystallizer
admixture. Abso=
rption by capillarity.
O mercado da construção civil tem apresentado diversos
produtos como solução para percolação de água nas estruturas, que vão desde pinturas com produtos derivados do pet=
róleo
até aplicação de películas rígidas feitas com polímeros. No entanto, a proc=
ura
por soluções que aumentem o desempenho das estruturas sem alteração no proc=
esso
construtivo e sem demandar serviços adicionais =
passa
a ser um grande diferencial. Esta procura despertou o surgimento no mercado=
de
um nicho exclusivamente voltado para o desenvolvimento de adições e aditivo=
s de
concreto que possibilitem atender essas exigências quanto à durabilidade das
estruturas.
Dentre estes produtos, destacam-se os aditivos cristalizantes, pela alta
tecnologia que apresentam e o custo-benefício ao agregar ao concreto melhor
desempenho em propriedades, como estanqueidade e resistência à deterioração caus=
ada
pelos agentes agressivos da atmosfera.=
span> Porém, trata-se de um produto ainda não =
muito
familiarizado pelo mercado da construção civil, evidenciando, assim, a
necessidade de estudos que avaliem seu desempenho sobre as propriedades fin=
ais
quando incorporado na produção do concreto. Dia=
nte
deste cenário, este estudo objetiva proporcionar um maior conhecimento do uso do aditivo cristal=
izante
no co=
ncreto, analisando seu desempen=
ho sobre
as
propriedades do concreto no estado endurecido.
O comportamento do concreto será analisado quanto à s=
ua
resistência à compressão e a permeabilidade à água por meio=
=
da absorção por capilarid=
ade, aos
28 dias de idade, pela análise de concretos produzidos com e sem aditivo
cristalizante, contemplando três diferentes rel=
ações
água/cimento.
O concreto tem grande responsabilidade no que diz res=
peito
à vida útil das estruturas, conceito abordado com maior eficiência através =
das
alterações realizadas, desde a versão de 2003, na norma de projeto de estruturas de concreto armado, a NBR 6118 (=
ABNT,
2014). A redução das relações a/c do concreto, como forma de
reduzir sua permeabilidade, e o aumento da sua espessura de cobrimento, vis=
ando
a proteção da armadura, contemplam os principais tópicos revistos na norma nos últimos anos. Adicionalmente, em julho de 2013,
com a entrada em vigor da NBR 15575 (ABNT, 2013) que parametriza o desempen=
ho
das edificações habitacionais, exigências quanto à percolação de água,
consequentemente, redução na incidência de
manifestações patológicas que degradam as estruturas, passou-se a ter uma preocupação ai=
nda
maior no desenvolvimento de projetos e execução de obras.
O concreto, basicamente, é composto por cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e água.=
Ainda, c
Para Neville (2016), a permeabilidade, ou seja, a
facilidade com os que os fluidos, sejam líquidos ou gases, podem penetrar e=
se
movimentar no interior da estrutura por determinada pressão determinam a
durabilidade do concreto. =
Corroborando, Mehta., 2019).
Aditivos cristalizantes são dosados juntamente com o concreto no momento de sua produção. Após adicionados no concreto, re=
agem
com a água formando cristais dentro dos poros, que impedem a penetração da =
água
sem que a passagem de vapor seja bloqueada, com isso a pressão de vapor não=
é
criada dentro do concreto. Por serem parte inte=
grante
da mistura, apresentam maior resistência ao intemperismo e não são facilmente danif=
icados,
uma vez que não formam películas, diferentemente de quando aplicados sobre a
superfície de concreto (MAKI et al., 1991). Para Bertolini (=
2010), o
impermeabilizante por cristalização é considera=
do um
sistema de proteção e fechamento dos poros. O autor declara que as substâncias à base de s=
ilicatos
presentes no produto, ao penetrarem no concreto, reagem com os subproduto=
s do
mesmo, em especial com o hidróxido de cálcio, e formam os cristais que prov=
ocam
o fechamento dos poros. Essa capacidade do aditivo cristalizante de recuperar a resistência c=
om o
fechamento de poros e fissuras foi verificada no
estudo de Nasin et al. (2020), quando registrad=
o um
ganho na resistência à compressão de 36,6%, após 42 dias, do concreto com
aditivo cristalizante em comparação ao concreto referência, quando fissuras
foram induzidas nos concretos aos 3 dias de idade.
Moreira et al. (2016), ao analisarem o efeito do aditivo redutor de
permeabilidade por cristalização, concluíram que, para um concreto com rel=
ação a/c
igual a 0,45 e adição de 0,8% de aditivo cristalizante em relação à massa de
cimento, não há interferência por parte do adit=
ivo na
resistência à compressão do concreto, quando comparado ao concreto sem adit=
ivo.
Os
autores destacam que o cristalizante promove um melhor fechamento dos poros pelo processo=
de
cristalização, que ocorre gradativamente ao longo do tempo, proporcionando melhor comportamento em relação à=
durabilidade do concreto=
.
Entretanto, Cappellesso (2016) observou<=
span
style=3D'border:none'> um aumento significativo=
na
absorção de água no concreto produzido com adição do aditivo cristalizante,
para dosagem de 0,8%. A autora associa esse
comportamento à mudança na microestrutura do concreto que o aditivo promove,
sendo capaz de modificar a distribuição e o tamanho dos poros, o que pode t=
er
provocado um aumento da higroscopicidade do material. Corroborando, para uma
dosagem de 1,0% e avaliando ciclos de cura para=
o
concreto, submersa. (2017) também registraram aumento da absorção de água do concreto com o aditiv=
o em
relação ao concreto de referência.
Figura 1 – Matriz experime= ntal do estudo
Fonte: Autor (2019)
O cimento utilizado foi o cimento Portland composto (=
CP IV
32 RS) que, segundo dados fornecidos pelo fabricante, apresenta início de p=
ega
de 271 minutos, fim de pega em 323 minutos e
resistência à compressão, aos 28 dias, de 36,1 MPa, atendendo às especifica=
ções
da NBR
16697 (ABNT, 2018).
O concreto foi produzido com um agregado miúdo<=
/span> e um graúdo. O agregado miúdo foi uma =
areia de
origem quartzosa oriunda do rio Jacuí, <=
/span>apresentando massa específica =
de 2,63 kg/dm³ determinada s=
egundo a
NBR NM 52 (2009), dimensão máxima caract=
erística
igual a 1,18 mm e
módulo de finura de 1,79, determinados segundo a NBR NM 248 (2003). O agreg=
ado
graúdo utilizado é de origem basáltica com dime=
nsão
máxima de 19mm e módulo de finura de 6,86, segundo procedimentos da NBR NM =
248
(2003). A massa específica foi determinada segundo a NBR NM <=
/span>53 (2009), obtendo-se 2,65 kg/dm³=
.
Utilizou-se a água
disponibilizada pelo laboratório de técnicas construtivas da universidade
Feevale, proveniente de poço artesiano. Os aditivos adotados para realização
dessa pesquisa são caracterizados como um aditivo plastificante, sendo este=
um
aditivo padrão utilizado na produção dos concretos, e um aditivo cristaliza=
nte.
As principais características técnicas dos aditivos utilizados nessa pesqui=
sa
(segundo dados fornecidos pelos fabricantes) estão apresentadas na Tabela 1=
.
Tabela 1 – Características= técnicas dos aditivos
|
Aditivo Plastificante |
Aditivo Cristalizante |
Aspecto |
Líquido |
Sólido em pó |
Cor |
Marrom |
Cinza |
Densidade a 25ºC |
1,175 a 1,195 g/ml |
Não disponível |
pH |
8 a 10 |
10,0 a 13,0 |
Função |
Plastificante multidosagem de pega |
Impermeabilização por cristalização integral=
|
Dosagem (% sobre massa de cimento) |
0,2 a 1,5 |
0,8 |
Fonte: Elaborado pelo autor = segundo dados dos fabricantes (2019)
Definidos e caracterizados os mate=
riais
utilizados na pesquisa, detalha-se o planejamento experimental que contempl=
a a
definição dos traços, produção dos concretos e
metodologia dos ensaios estabelecidos para análise das propriedades do conc=
reto
no estado endurecido. Avaliou-se, aos 28 dias de idade, a resistência à
compressão e a absorção de água por capilaridade.
a/c, previamente definidas como 0,40, 0,50 e 0,60,
padronizando a dosagem de aditivo plastificante=
no
teor de 0,6% em relação à massa do cimento e o teor de argamassa em 54%, parâmetros usualmente
especificados em dosagens de concretos comercializados na região.
O abatimento dos concreto=
s foi
padronizado em 120±20mm, por ser um padrão adota=
do pelo
mercado para concretos bombeáveis, para os três traços de concreto produzidos, sendo ass=
im foi
necessário controlar a quantidade de água utilizada na produção, a fim =
de
atender esse abatimento estabelecido. Com base neste parâmetro e no comportamento dos materiais utili=
zados
nesta pesquisa, na Tabela 2, apresenta-se o detalhamento dos traços =
e a quantidade de materiais<=
/span> =
utilizad=
a, em massa, para a produç=
ão de 40
litros de concreto.
Tabela 2 – Detalhamento do= s traços e quantidade de materiais para produção de 40 litros de concreto
Fonte: Elaborado pelo autor = (2019)
Em relação à dosagem =
do
aditivo cristalizante a ser utilizada nos concretos, considerou-se
a dosagem indicada pelo fabricante como sendo a dosagem adequada. No entant=
o, buscando
conhecer melhor o comportamento deste aditivo, além desta dosagem foram
definidas uma dosagem superior e uma inferior a esta especificação, sendo
assim, além do 0,8% (recomendado pelo
fabricante) produziram-se concretos com do=
sagem
de 0,5% e 1,0% de aditivo cristalizante.
A produção dos concre=
tos,
em laboratório, foi realizada em betoneira de eixo inclinado, usual de obra,
com capacidade máxima de 250 litros. A
ordem de colocação dos materiais, mantida igual em todos os traços, foi:
agregado graúdo + parte da água + cimento + aditivo plastificante + aditivo
cristalizante + agregado miúdo + água final. Adotou-se a adição do aditivo
plastificante antes do agregado miúdo
para
que seu efeito fosse mais eficaz, já que sua ação é sobre os grãos de cimen=
to,
no entanto, a opção por adicionar o aditivo cristalizante antes do agregado
miúdo foi para que tivesse um tempo maior de mistura, homogeneizando-se mel=
hor
à mistura.
Após a mistura e homo=
geneização
dos materiais na betoneira, realizou-se a verificação do abatimento pelo tr=
onco
de cone, conforme prescreve a NBR NM 67 (ABNT, 1998), predefinido em 120±20=
mm
para todos os concretos. Com o abatimento verificado, moldaram-se os corpos=
de
prova conforme procedimentos especificados na NBR 5738 (ABNT, 2015). Para c=
ada
traço produzido, moldaram-se 12 CPs que, após a
moldagem, foram identificados e permaneceram em local protegido e sob
temperatura ambiente de 23 ± 2ºC por 24 horas (Figura 2), quando então foram
desmoldados.
Figura 2 – Produção do con= creto: (a) Verificação do abatimento, por meio do slump test, (b) moldagem e (c) identificação
Fonte: Autor (2019)
Após as primeiras 24
horas, os CPs foram desmoldados e submetidos ao
processo de cura, sendo que 6 de cada traço foram submetidos à cura submersa
(CSUB) e os outros 6 foram curados na câmara úmida=
(CUMI),
com temperatura e umidade controladas, do laboratório de técnicas construti=
vas
da Feevale. Os corpos de prova permaneceram em processo de cura até a idade=
de
realização dos ensaios.
Pelos resultados médios calculados no ensaio foi possível avaliar o comportamen=
to
da influência das variáveis no concreto. Entretanto, <=
span
style=3D'color:windowtext;border:none'>com o au=
xílio da
análi=
se de
variância (ANOVA), com os resultados individuais registrados, constatou-se =
se
essas variáveis exercem ou não influência
significativa sobre a resistência à compressão do concreto aos 28 dias de
idade.
Com a massa inicial dos c=
orpos de
prova determinada, os mesmos foram posicionados sob suportes tipo grelha e submet=
idos a
um nível de água constante de 5±1 mm acima da sua face inferior (Figura 3=
).
Figura 3 – Ensaio de absor= ção de água por capilaridade em andamento em corpos de prova de concreto
Fonte: Autor (2019)
Durante o ensaio, for= am realizadas leituras da absorção de água por capilaridade nos tempos de 3, 6, 24, 48 e 72 horas, contados a partir do contato do corpo de prova com a águ= a, conforme prescreve a norma. Antes de cada leitura, com o auxílio de um pano= , o excesso de água acumulada na superfície foi removido. O ensaio permite anal= isar a evolução da absorção por capilaridade, expressa em g/cm², e, ao final das= 72 horas de ensaio, obter a absorção total, expressa em %, em relação à massa inicial. Esses resultados são obtidos pela média entre os três corpos de provas ensaiados para cada ponto da matriz de estudo. Assim como no ensaio de resistência à compressão, os resultados ind= ividuais obtidos foram submetidos a uma análise estatística.
Os resultados obtidos no =
ensaio
de resistência à compressão axial estão apresentados nas Ta=
belas 3
e 4, respectivamente, para os concretos submetidos a CSUB e a CUMI. Nas
tabelas, além dos resultados individuais, apresentam-se
também a média, desvio padrão e respectivos coeficientes de variação obtidos p=
ara
cada ponto da matriz em estudo.
Tabela 3 – =
Resultados da resistência à compressão para os corpos=
de
prova de concreto com<=
span
style=3D'mso-bidi-font-size:10.0pt;line-height:200%;mso-bidi-font-family:"T=
imes New Roman";
color:red'> cura submersa (CSUB)
Fonte:
Elaborado pelo autor (2019)
Tabela 4 – =
Resultados
da resistência à compressão para os corpos de prova de concreto com =
cura em c=
âmara
úmida (CUMI)
Fonte:
Elaborado pelo autor (2019)
=
Com
base nos resultados médios de resistência à compressão obtidos, pela Figura=
4 é
possível melhor visualizar o comportamento registrado para cada relação a/c
analisada.
<= span style=3D'font-size:12.0pt;line-height:200%;mso-bidi-font-family:"Times New = Roman"'> Figura 4 – Comportamento da resistência à compressão média obtida aos 28 dias: (a) relação a/c =3D 0,63= ; (b) relação a/c =3D 0,55 e (c) relação a/c =3D 0,45
Fonte: Autor (2019)
A Figura 4 mostra que=
, em
geral, o concreto, quando submetido à cura dos corpos de prova submersos em
água (CSUB), aos 28 dias, atinge uma resistência à compressão média superio=
r em
relação ao concreto submetido à cura em câmara úmida (CUMI). Entretanto, pa=
ra
melhor analisar essa influência, assim como, das demais variáveis sobre os
resultados de resistência à compressão, realizou-se a análise estatística d=
as
variáveis por meio do método de análise de variância (ANOVA), com 95% de ní=
vel
de confiabilidade, utilizando o Software Statistica
8.0. A Tabela 5 apresenta os resultados desta análise.
Tabela 5 –
ANOVA da influência do aditivo cristalizante, relação a/c e tipo de cura =
span>em relação à resistência à
compressão em corpos de prova de concreto aos 28 dias de idade
Fonte:
Elaborado pelo autor (2019)
Pelos resultados da
ANOVA, observa-se que a relação a/c, teor de aditivo, tipo de cura, assim c=
omo,
as interações entre a relação a/c com o teor de aditivo, e a relação a/c co=
m o
tipo de cura, exercem influência significativa sobre a resistência à compre=
ssão
do concreto aos 28 dias de idade. A Figura 5 ilustra o comportamento regist=
rado
pela ANOVA para as variáveis principais sobre a resistência à compressão.
Figura 5 – ANOVA das variáveis principais sobre o comportamento da resistência à compressão, aos 28 dias, de corpos de prova de concreto: (a) relação a/c; (= b) tipo de cura e (c) dosagem de aditivo
Fonte: Autor (2019)
=
Como
para as variáveis principais, pela Figura 6, é possível observar o
comportamento das interações entre essas variáveis.
Figura 6 – ANOVA das interações sobre o comportamento da resistência à compressão, a= os 28 dias, de corpos de prova de concreto: (a) relação a/c com dosagem de adi= tivo e (b) relação a/c com o tipo de cura
Fonte: Autor (2019)
A relação a/c exerce
influência sobre a resistência à compressão, com a redução da relação a/c h=
á um
aumento na resistência à compressão (Figura 5a), comportamento já esperado e
consolidado pela literatura (MEHTA; MONTEIRO, 2014; NEVILLE, 2016). Os
concretos, quando são submetidos à cura submersa, apresentam maior resistên=
cia
à compressão quando comparados com a cura em câmara úmida (Figura 5b),
registrando- diferenças de 5,78%, 9,64% e 17,71%, respectivamente, para as
relações a/c igual a 0,63, 0,55 e 0,45 (Figura 6b). Ainda, pela Figura 6b,
percebe-se que, com a redução da relação a/c, há um aumento na diferença en=
tre
a resistência à compressão do concreto quanto ao tipo de cura utilizado.
A análise ainda mostra
que o teor de aditivo exerce influência significativa sobre o resultado de
resistência à compressão (Figura 5c). Esse comportamento pode melhor ser
visualizado pela Figura 6a, na qual observa-se que para menor relação a/c,
igual a 0,45, houve uma perda de resistência com o aumento da adição de
cristalizante ao concreto, permanecendo praticamente estável entre 0,8% e 1=
,0%.
No entanto, nas relações a/c maiores, o comportamento mostrou-se contrário.
Para a relação a/c igual a 0,55, para os teores 0,50% e 1,0% de aditivo,
registrou-se um aumento na resistência quando comparado ao concreto referên=
cia,
enquanto que para o teor de 0,8% houve uma leve redução. Para relação a/c i=
gual
a 0,63, o aumento no percentual de adição de cristalizante resultou em ganho
progressivo da resistência à compressão. Para Reddy e Ravith=
eja
(2019), o que torna o aditivo cristalizante adequado para melhorar as
propriedades mecânicas do concreto é sua capacidade de produzir mais produt=
os
hidratados, o que proporciona um melhor fechamento dos poros e das
pré-rachaduras no concreto, durante e após a hidratação.
Analisando o uso do
aditivo cristalizante nos concretos produzidos, considerando o percentual
estabelecido pelo fabricante como adequado, de 0,80% de adição de aditivo
cristalizante em relação à massa de cimento, registrou-se, por exemplo, par=
a o
concreto com cura em câmara úmida e relação a/c de 0,45, que a resistência à
compressão do concreto com aditivo foi em média de 41,63MPa, enquanto que o concreto referência, sem=
a
incorporação de aditivo, apresentou resistência à compressão média de 43,50=
MPa,
o que representa uma redução na resistência à compressão de 4,49%, quando
produzido concreto com aditivo cristalizante. Comportamento semelhante ao
resultado apresentado por Petrucci e Hastenpflug (2017) que, avaliando a influência do adi=
tivo
cristalizante na porosidade do concreto de cimento Portland, também com tip=
o CP
IV-32-RS e dosagem de 0,80% de aditivo em relação à massa de cimento, porém=
para
uma relação a/c de 0,39, registraram em média uma resistência de 9,50% maior
para o concreto referência quando comparado com o concreto produzido com 0,=
80%
de aditivo cristalizante. O que contraria os resultados de Cappellesso
(2016) que, para essa mesma dosagem de aditivo cristalizante e relação a/c
igual a 0,41, registrou aumento de 13% na resistência à compressão nos
concretos com o aditivo em relação ao traço sem aditivo, também para idade =
de
28 dias e com cura úmida.
Também para essa rela=
ção
a/c de 0,45 e cura submersa, quando adotada a dosagem de 1,0% percebe-se que
essa redução na resistência à compressão média acentua-se um pouco, registr=
ando
um valor de 7,75% do concreto com aditivo em relação ao concreto referência=
. Esse resultado é muito semelhante ao
apresentado por Bianchin (2018) que, analisando
concreto de cura submersa com relação a/c igual a 0,43 e dosagem de 1,00% de
aditivo cristalizante, registrou para o concreto referência uma resistência
média à compressão de 35,98 MPa, enquanto que para o concreto com aditivo f=
oi
de 33,06 MPa, representando uma diminuição de 8,83%.
Nascimento et al. (2017), avaliando diferentes
aditivos cristalizantes também para dosagem de 1,0%, porém para uma relação=
a/c
igual a 0,60, adotando processo de cura submersa, demonstraram que o empreg=
o do
aditivo cristalizante não diminuiu a resistência à compressão, pelo contrár=
io,
registrou ganhos de resistência variando de 1,1% até 25,1%, quando comparado
com o concreto referência, para a idade de 28 dias. Comportamento coerente =
com
o atual estudo, já que para relações a/c maiores, quando adotada a dosagem =
de
1,0%, há um aumento na resistência à compressão quando comparada ao concreto
referência (Figura 6a).
Destaca-se, ainda, que
quando utilizada uma dosagem de cristalizante inferior à especificação do
fornecedor, nesta pesquisa especificada em 0,5%, para os corpos de prova
curados em câmera úmida, registrou-se uma manutenção na resistência média p=
ara
concretos com relação a/c de 0,45, enquanto que as relações a/c de 0,55 e 0=
,63
apresentaram aumento da resistência média, respectivamente, de 11,19% e 5,6=
8%. Analisando
o processo de cura submersa, registraram-se reduções das resistências para =
as
três relações a/c, de 5,50%, 0,47% e 1,15%, respectivamente, para as a/c ig=
uais
a 0,63, 0,55 e 0,45.
A absorção de água por
capilaridade corresponde à quantidade de água absorvida por área superficia=
l do
corpo de prova em um intervalo compreendido entre
duas pesagens consecutivas. Neste estudo, para cada ponto da matriz estudada
ensaiaram-se 3 corpos de prova que fo=
ram
submetidos à CSUB e 3 corpos de prova com CUMI, para a idade de 28 dias=
. Os resultados apresentad=
os na
Figura 7 correspondem à média dos =
valores
individuais obtidos ao longo das 72 horas de ensaios, =
conforme metodologia, para cada teor de aditivo
utilizado.
Figura 7 – Absorção de água média por capilaridade (g/cm²), aos 28 dias, para corpos de prova de concreto para: (a) relação a/c =3D 0,63; (b) relação a/c= =3D 0,55; e (c) relação a/c =3D 0,45
Fonte: Autor (2019)
Analisando esse comportam=
ento ao
longo das 72 horas de ensaio, além da redução da absorção com a redução da
relação a/c, observa-se que, para maior relação a/c, a absorção por capilaridade foi maior no concreto submetido a CSUB, enquant=
o que
para a menor relação a/c esse comportamento muda. Ao final do ensaio, após =
as
72 horas de leitura, mediu-se o percentual final de absorção registrado (Fi=
gura
8).
Figura 8 – Absorção de água por capilaridade média (%), na idade de 28 dias, para co= rpos de prova de concreto ao final do ensaio em 72h para: (a) relação a/c =3D 0,= 63; (b) relação a/c =3D 0,55; e (c) relação a/c =3D 0,45
Fonte: Autor (2019)
Para melhor analisar a in=
fluência
das variáveis sobre a absorção por capilaridade,
assim como realizado na análise da resistência à compressão, os valores
individuais registrados ao final do ensaio, após 72 horas de leitura, foram
submetidos a análise estatística. A Tabela 6 apresenta os resultados obtido=
s pela ANOVA.
Tabela 6 – ANOVA da influência do aditi=
vo
cristalizante, relação a/c e tipo de cura sobre a absorção de água por
capilaridade aos 28 dias de idade
Fonte:
Elaborado pelo autor (2019)
Pela tabela ANOVA constat=
a-se
que, assim como para resistência à compressão, as variáveis principais (rel=
ação
a/c, teor de aditivo, tipo de cura) e as interações relação a/c com teor de
aditivo e a interação relação a/c com tipo de cura exercem influência significativa sobre o resultados de absorção de água =
por
capilaridade para idade de 28 dias. As Figuras 9=
e 1=
0=
=
ilustram, respectivamente=
, o
comportamento registrado pela ANOVA para as variáveis principais e para as interações entre =
essas
variáveis que exerceram influência significativa
sobre os resultados de absorção de água por capilaridade.<=
span
style=3D'border:none'>
Figura 9 – ANOVA das variáveis principais sobre o comportamento da absorção de água por capilaridade, aos 28 dias, para corpos de prova de concreto (a) relação a/c; (b) tipo de cura; e (c) dosagem de aditivo
Fonte: Autor (2019)
Figura 10 – ANOVA das interações sobre o comportamento da absorção de água por capilaridade, aos 28 dias, em corpos de prova de concreto: (a) relação a/c = com dosagem de aditivo e (b) relação a/c com o tipo de cura
Fonte: Autor (2019)
A absorção de água por
capilaridade mostrou-se influenciada significativamente em relação ao tipo de cura, apresentando melhor desempenho para
concretos submetidos ao processo de CUMI, já que apresentou menores valores=
de
absorção (Figura 9b). Quanto ao teor de aditivo, há diferença significa=
tiva
na absorção quando analisados de forma isolada, principalmente devido à redução registr=
ada para
os concretos produzidos com os teores de 0,5% e 0,8% de aditivo. Para o teor de 1,0% observa-se um comportamento muito si=
milar ao concreto referência (Fig=
ura 9=
c). Devido a essas difere=
nças
significativas que as variáveis principais exer=
cem,
registrou-se, assim como no comportamento quanto à compressão, a influência
significativa que as interações entre relação a/c e o teor de aditivo (Figura <=
/span>1=
0=
a) e relação a/c e=
o tipo de cura (Figura 1=
0=
b) exercem na absorção final.
Nascimento =
et al. (2017), ao ensaiarem um concreto também produzido c=
om
cimento CP IV e com 1,0% de aditivo cristalizante, para uma relação a/c de
0,60, aos 19 dias, depois de ciclos de cura submersa (úmida) e ao tempo (se=
ca),
a fim de induzir o processo de cristalização, v=
erificaram aumento da absorção em r=
elação
ao concreto de referência, registrando uma diferença de 85,71% de absorção
maior no concreto com aditivo. No atual estudo, para dosagem de 1,0% de adi=
tivo
e relação a/c de 0,63, registrou-se também o au=
mento
da absorção quando comparado ao concreto sem aditivo, registrando, após as 72 horas de ens=
aio,
percentuais de 5,48% e 40,49%, respectivamente, para o processo de CUMI =
e CSUB. Aumento na absorção de á=
gua para
o concreto com aditivo cristalizante também foi registrado por Cappellesso=
(2016), que observou um =
aumento
significativo na absorção para o concreto produzido com dosagem de 0,8% de
cristalizante e curado em câmara úmida. Segundo=
a
autora, esse comportamento pode =
estar
associado à mudança na microestrutur=
a do
concreto que o aditivo pode promover, sendo capaz de modificar a distribuiç=
ão e
o tamanho dos poros, o que pode ter provocado um aumento da higroscopicidad=
e do
material.
Os resultados obtidos por meio da =
metodologia e =
com os=
span> =
materiais utilizados nest=
e estudo mostra<=
/span>ram que o aditivo cristalizan=
te
exerce influência significativa nas propriedades do concreto endurecido, ao
analisarem-se diferentes teores de aditivo,
diferentes relações a/c e dois processos de cura.
Destaca-se que o processo de cura submersa (CSUB)=
=
mostrou-se mais eficiente=
quando
comparado à cura úmida (CUMI)=
=
para os resultados de res=
istência
à compressão,
tanto para o concreto referência como para o co=
ncreto
com a adição do cristalizante, apresentando diferenças mais expressivas para
menores relações a/c. Por exemplo, para o concreto com relação a/c igual a 0,45, essas diferenças foram d=
e 20,46%
para o concreto referência e de 14,96% para o
concreto com 1,0% de cristalizante. Quanto à absorção de água por
capilaridade, o uso do aditivo cristalizante resultou em aumento dessa
propriedade no concreto quando comparado com o concreto referência. Quanto maior o=
teor
de aditivo, maior foi a absorção, o que não era
esperado, no entanto, já registrado por outros autores. Para a relação a/c=
igual
a 0,63 e dosagem de 1,0% de aditivo cristalizante, o concreto com CSUB
apresentou 40,49% mais absorção quando comparado ao concreto sem aditivo.=
span>
Este trabalho permitiu uma
análise do efeito do aditivo cristalizante nas propriedades do concreto
endurecido, contudo, ainda há muitas perguntas a serem respondidas e o ad=
itivo
cristalizante ainda precisa ser melhor conhecido e difundido no mercado da
construção civil. Estudos
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