Detecção de vírus entéricos como medida de qualidade em água potável: situação atual e limitações

Autores

Resumo

A água potável deve ser livre de poluição fecal. Os métodos clássicos de determinação de contaminação fecal da água baseiam-se na detecção de coliformes fecais. Todavia, vírus de excreção fecal (vírus entéricos) podem estar presentes mesmo na ausência de coliformes detectáveis e constituir risco como agentes causadores de epidemias na população humana. A presente revisão traz conceitos introdutórios sobre vírus entéricos, as técnicas atualmente disponíveis para análise virológica da água e os entraves técnicos e conceituais para a implementação de tais procedimentos na rotina do monitoramento de qualidade da água.
Palavras-chave: Análise Virológica da Água. Vírus Entéricos. Água Potável.

Abstract
Drinking water should be free of fecal pollution. Classical methods for determination of fecal contamination of water are based on the detection of fecal coliforms. However, viruses of fecal excretion (enteric viruses) may be present even on the absence of detectable coliforms being a risk as causative agents of epidemics on the human population. The present review contains introductory concepts about enteric viruses, techniques which are presently available for viral analysis of water and the possible technical and conceptual barriers regarding the implementation of such procedures on the routine monitoring of water quality.
Keywords: Viral Analysis of Water. Enteric Viruses. Drinking Water.

Biografia do Autor

Fernando Rosado Spilki, Universidade Feevale

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2001), mestrado em Ciências Veterinárias pela UFRGS, na área de Virologia Animal (2004) e doutorado em Genética e Biologia Molecular, área de Microbiologia, pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da Universidade Feevale. Bolsista de Produtividade do CNPq - Nível 1B. Membro da Rede-Vírus MCTI. Coordenador da Rede Corona-ômica BR MCTI/Finep. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (2019-2020). Editor Associado da Área de Virologia Veterinária do Brazilian Journal of Microbiology. Academic Editor na área de Veterinary Medicine do periódico PeerJ. Atua em projetos nas áreas de virologia animal, humana e ambiental, com apoio financeiro do CNPq, CAPES, FINEP, FUNASA, Ministério da Saúde, SDECT-RS e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).

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Publicado

2021-11-23

Edição

Seção

Artigos livres