TY - JOUR AU - Salvagni, Julice AU - de Souza Wojcichoski, Nicole AU - Guerin, Marina AU - Mendonça da Silva, Victória PY - 2022/03/28 Y2 - 2024/03/29 TI - CORPORAÇÕES MONOPOLISTAS: AS CONSEQUÊNCIAS AO BRASIL DA HEGEMONIA NA PRODUÇÃO E NO CONSUMO ALIMENTAR JF - Revista Gestão e Desenvolvimento JA - RGD VL - 19 IS - 1 SE - Artigos Livres DO - 10.25112/rgd.v19i1.2761 UR - https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/2761 SP - 225-244 AB - <p>Buscou-se compreender a maneira como a população brasileira produz e consome alimentos sob o controle das corporações agroindustriais, indicando as implicações do vigente sistema capitalista à vida em sociedade. Trazer ao debate a complexidade desse modelo sociopolítico e econômico é necessário para que se possam pensar alternativas que reduzam os danos dessa relação deletéria. Considera-se, portanto, que o consumo de alimentos no Brasil é controlado por corporações monopolistas que são responsáveis não só pela produção do alimento, como também pelo beneficiamento, distribuição e todas as etapas do processo. A agroindústria tem hegemonia na produção e na representação política parlamentar dos ruralistas, responsáveis por mudanças importantes nas leis do país, que beneficiam seus interesses na liberação de incentivos fiscais, liberação de uso de agrotóxicos e transgênicos e até mesmo queda ou manutenção de um presidente no poder. O controle na política e na produção também impacta nos aspectos geopolíticos, influenciando nas mudanças ambientais e sociais ao migrarem de uma região a outra por benefícios e incentivos fiscais, deixando o solo devastado, afetando pequenos produtores, agricultura familiar e causando gentrificação. Ademais, há impacto negativo na saúde de quem produz e de quem consome, dado o uso de transgênicos que demandam uma grande quantidade de fertilizantes e aditivos químicos.</p> ER -