A ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO COMO INSTRUMENTO PARA A ABORDAGEM SISTÊMICA
DOI:
https://doi.org/10.25112/rgd.v6i1.935Resumo
No estudo da epistemologia, duas vertentes opostas encontram-se em conflito. De um lado, a proposta cartesiana, que vê o mundo como um objeto preciso e previsível, capaz de ser dissecado em partes totalmente independentes, sem comunicação entre elas, de modo a facilitar sua compreensão. Como contraponto, tem-se a abordagem sistêmica, a qual prega que a interação entre as diversas partes é fundamental para o funcionamento do objeto como um todo. Dessa maneira, pode-se concluir que enquanto o fundamento para a primeira está na separação das diversas disciplinas, a segunda prima pela interdisciplinaridade. A realidade é rica em demonstrar variados exemplos de influências mútuas entre direito, economia e administração. Nesse cenário, a abordagem da “Análise Econômica do Direito” revela-se ser um interessante mecanismo para a solução das controvérsias jurídicas, por meio da superação do paradigma cartesiano.
Palavras-chave: Cartesianismo. Teoria dos Sistemas. Análise Econômica do Direito.
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