CORPORAÇÕES MONOPOLISTAS: AS CONSEQUÊNCIAS AO BRASIL DA HEGEMONIA NA PRODUÇÃO E NO CONSUMO ALIMENTAR

Autores

  • Julice Salvagni Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Nicole de Souza Wojcichoski Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marina Guerin Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Victória Mendonça da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.25112/rgd.v19i1.2761

Palavras-chave:

Corporações, Hegemonia, Monopólio, Capitalismo, Indústria Alimentícia

Resumo

Buscou-se compreender a maneira como a população brasileira produz e consome alimentos sob o controle das corporações agroindustriais, indicando as implicações do vigente sistema capitalista à vida em sociedade. Trazer ao debate a complexidade desse modelo sociopolítico e econômico é necessário para que se possam pensar alternativas que reduzam os danos dessa relação deletéria. Considera-se, portanto, que o consumo de alimentos no Brasil é controlado por corporações monopolistas que são responsáveis não só pela produção do alimento, como também pelo beneficiamento, distribuição e todas as etapas do processo. A agroindústria tem hegemonia na produção e na representação política parlamentar dos ruralistas, responsáveis por mudanças importantes nas leis do país, que beneficiam seus interesses na liberação de incentivos fiscais, liberação de uso de agrotóxicos e transgênicos e até mesmo queda ou manutenção de um presidente no poder. O controle na política e na produção também impacta nos aspectos geopolíticos, influenciando nas mudanças ambientais e sociais ao migrarem de uma região a outra por benefícios e incentivos fiscais, deixando o solo devastado, afetando pequenos produtores, agricultura familiar e causando gentrificação. Ademais, há impacto negativo na saúde de quem produz e de quem consome, dado o uso de transgênicos que demandam uma grande quantidade de fertilizantes e aditivos químicos.

Biografia do Autor

Julice Salvagni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/Brasil). Professora no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/Brasil). E-mail: julicesalvagni@gmail.com

 

Nicole de Souza Wojcichoski, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda de Administração de Empresas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/Brasil). E-mail: nicolesouzaw@gmail.com

Marina Guerin, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Graduanda em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (São Leopoldo/Brasil). Bolsista de Iniciação Científica CNPq do Laboratório de Psicologia Clínica do Trabalho (São Leopoldo/Brasil). E-mail: marinaguerin_@hotmail.com

 

Victória Mendonça da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda em Administração Pública e Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/Brasil). E-mail: vickymendoncass@gmail.com

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Publicado

2022-03-28

Como Citar

Salvagni, J., de Souza Wojcichoski, N., Guerin, M., & Mendonça da Silva, V. (2022). CORPORAÇÕES MONOPOLISTAS: AS CONSEQUÊNCIAS AO BRASIL DA HEGEMONIA NA PRODUÇÃO E NO CONSUMO ALIMENTAR. Revista Gestão E Desenvolvimento, 19(1), 225–244. https://doi.org/10.25112/rgd.v19i1.2761