POR QUE FALAR DE EMOÇÕES EM IDADE PRÉ-ESCOLAR?

Autores

  • Maria Filomena Ribeiro da Fonseca Gaspar Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v2.3849

Palavras-chave:

Emoções, Comentários descritivos, Incredible Years, Academias do Conhecimento

Resumo

Nomear emoções é um passo desenvolvimental essencial para que as crianças em idade pré-escolar sejam capazes de se autorregular e estabelecer relações pró-sociais. Para que isso seja conseguido são essenciais ambientes de aprendizagem caracterizados por um clima emocional positivo. O programa Teacher Classroom Management da série Incredible Years dota os educadores de infância de estratégias, tais como os comentários descritivos de treino emocional, que os torna mais eficazes na promoção desses contextos de aprendizagem de qualidade para a promoção do desenvolvimento emocional das crianças. Este programa baseado na evidência foi disseminado em Portugal no âmbito do Programa Academias do Conhecimento promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os resultados obtidos reforçam a sua efetividade na promoção do desenvolvimento de competências emocionais e sociais como a autorregulação, a obediência, relações positivas com pares e empatia, contribuindo para a importância do seu estabelecimento como uma resposta universal nos jardins de infância/escolas na procura do bem-estar e da equidade.

Biografia do Autor

Maria Filomena Ribeiro da Fonseca Gaspar, Universidade de Coimbra

Licenciada em Psicologia e Doutorada em Psicologia da Educação pela Universidade de Coimbra. Professora Associada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCE-UC).

Membro da linha temática de investigação Risco(s), Ecologia, Saúde do Centro de Estudos Sociais (CES). Membro do Laboratório Colaborativo “ProChild CoLab Contra a Pobreza e a Exclusão Social” onde representa o CES.

É Educadora Parental certificada e formadora nos programas baseados em evidência “Incredible Years” (pais e educadores/professores) e “Parenting Wisely” e “Children in Between” e autora dos programas Mais Família-Mais Criança, Mais Família-Mais Jovem e Mais Jovem-Mais e coautora do programa Crianças no Meio do Conflito. É Terapeuta Familiar pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

Desenvolve investigação principalmente nas áreas da educação familiar e parental e da intervenção socioeducativa baseada em evidência com crianças, jovens e famílias e do burnout parental.

Coordenou/a o Eixo da Parentalidade Positiva de Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE) de  Comunidades Intermunicipais (Lezíria do Tejo; Vale do Ave; Leiria; Terras de Trás-os- Montes; Felgueiras). Coordenadora do Eixo 2 (Capacitação parental) do projeto Adélia de apoio à Parentalidade Positiva cofinanciado pelo POISE, da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ). Coordenou a metodologia de referência Anos Incríveis para Educadores e Professores das Academias Gulbenkian do Conhecimento do programa Academias do Conhecimento da Fundação Calouste Gulbenkian.

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Publicado

2024-08-22

Como Citar

Gaspar, M. F. R. da F. (2024). POR QUE FALAR DE EMOÇÕES EM IDADE PRÉ-ESCOLAR?. Revista Conhecimento Online, 2. https://doi.org/10.25112/rco.v2.3849