REPRESENTATIVIDADE DO MOVIMENTO AMERICANO #METOO NOS MEDIA ONLINE PORTUGUESES

Autores

  • Susana Amante Instituto Politécnico de Viseu
  • Andreia Freitas Universidade do Minho, Portugal
  • Ana Isabel Silva Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, Viseu, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v2.3330

Palavras-chave:

ciberativismo; #metoo; media; redes sociais; valores notícia

Resumo

Os abusos sexuais são um problema transversal que afeta diferentes sociedades. Outubro de 2017 assumiu-se como um período de viragem, devido ao aparecimento do movimento #MeToo. Neste artigo, propomo-nos analisar os conteúdos publicados por três jornais online portugueses para responder a: 1) qual a representatividade do movimento na imprensa online portuguesa? Foi feito o levantamento do conteúdo das notícias, a fim de aferir: 2) a diferença ou semelhança entre conteúdos publicados pelos jornais online em análise. Do estudo feito, conclui-se que há maior proliferação de informação nos media nacionais de notícias relacionadas com o impacto do movimento no panorama internacional e pouca representatividade do movimento em casos portugueses.

Biografia do Autor

Susana Amante, Instituto Politécnico de Viseu

Doutora em Filologia Inglesa pela Universidade de Salamanca (Salamanca/Espanha), com menção ‘Doctor Europaeus’ pela coorientação da Universidade de Coimbra (Coimbra/Portugal). Professora na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, CI&DEI, Instituto Politécnico de Viseu (Viseu/Portugal). E-mail: susanamante@estgv.ipv.pt. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1300-0785

Andreia Freitas, Universidade do Minho, Portugal

Mestre em Ciências da Comunicação – Informação e Jornalismo, pela Universidade do Minho (Braga/Portugal). Formadora Profissional em URBE – Consultores Associados (Castelo de Paiva/Portugal)  E-mail: andreiaf121@live.com.pt

Ana Isabel Silva , Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, Viseu, Portugal

Doutora em Línguas e Literaturas Modernas – Linguística e Ensino de Línguas pela Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras (Viseu/Portugal).Professora Adjunta da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viseu e membro integrado do CI&DEI (Viseu Dão-Lafões/Portugal). E-mail: aisilva@esev.ipv.pt

Referências

ALVES, A. Segunda baixa na Casa Branca leva Trump a questionar movimento #MeToo. Observador, 10/02/2018. Disponível em: https://observador.pt/2018/02/10/segunda-baixa-na-casa-branca-leva-trump-a-questionar-movimento-metoo/ . Acesso em: 8 dez. 2020.

BERNARDINO, C. Autora de ‘The Handmaid’s Tale’ é uma ‘má feminista?’. Delas, 15/01/2018a. Disponível em: https://www.delas.pt/autora-de-the-handmaids-tale-e-uma-ma-feminista/. Acesso em: 8 jan. 2021.

BERNARDINO, C. Judite Sousa: “Claro que não existe assédio nenhum”. Delas, 25/03/2018b. Disponível em: https://www.delas.pt/judite-de-sousa-claro-que-nao-existe-assedio-nenhum/. Acesso em: 8 jan. 2021.

BRISSEAU, J.-C. La Fille de Nulle Part [filme]. França: Les Acacias, 2012.

CAETANO, M. J. #metoo em Portugal. ‘Os homens têm muito a aprender’. Diário de Notícias, 05/10/2018. Disponível em: https://www.dn.pt/pais/interior/metoo-em-portugal-os-homens-tem-muito-a-aprender-9957750.html. Acesso em: 10 julho 2021.

CARRILHO, A. Observador com o melhor mês de sempre em março. Observador, 03/04/2018. Disponível em: https://observador.pt/2018/04/03/observador-com-o-melhor-mes-de-sempre-em-marco/. Acesso em: 19 abr. 2021.

COVA, A. Uma reflexão de… Repositório da Universidade de Lisboa, 2018. Disponível em http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/32200/1/Pol%C3%A9mi%20Uma%20reflex%C3%A3o%20de%E2%80%A6Anne%20Cova.pdf . Acesso em: 8 jan. 2021.

DELAS. O mais procurado nos sites porno em 2017. Jornal de Notícias, 11/01/2018. Disponível em: https://www.jn.pt/delas/interior/o-mais-procurado-nos-sites-porno-em-2017-9041051.html. Acesso em: 8 jan. 2021.

DENNIS, A. The #MeToo Movement: A Global, Social Media Sensation. Women Safe, Vol. 24(1): 1-5, 2018. Disponível em: https://static1.squarespace.com/static/5b34f3370dbda38e77202eb7/t/5c7e8dfefa0d6061f8e6b661/1551797761108/sp18.pdf . Acesso em: 10 jan. 2021.

DRAKULIĆ, S., IGHE, A., PAPP, R.K., POTTER, C. Where to for #MeToo. Eurozin, 2018. Disponível em: https://www.eurozine.com/where-to-for-metoo/. Acesso em: 15 fev. 2021.

FLOR, A. METOO: #MeToo em Portugal? Temos ‘uma forma mais formiguinha’ de fazer a luta. Público, 2018. Disponível em: https://www.publico.pt/2018/10/05/sociedade/noticia/metoo-em-portugal-temos-uma-forma-mais-formiguinha-de-fazer-a-luta-1846328. Acesso em: 8 jan. 2021.

GANGOPADHYAY, S. Digital Media and Social Movements. Communication Today 11, 2015. Disponível em: https://communicationtoday.net/2015/12/30/digital-media-and-social-movements/. Acesso em: 13 jun. 2021.

JORNAL DE NOTÍCIAS. Governo espanhol propõe que ato sexual sem ‘sim’ explícito seja considerado violação, 11/07/2018a. Disponível em: https://www.jn.pt/mundo/interior/governo-espanhol-propoe-que-ato-sexual-sem-sim-explicito-seja-considerado-violacao-9576732.html. Acesso em: 13 fev. 2021.

JORNAL DE NOTÍCIAS. Mundo: Exército alemão registou 234 queixas de assédio e violência sexual em 2017, 27/01/2018b. Disponível em: https://www.jn.pt/mundo/interior/exercito-alemao-registou-234-queixas-de-assedio-e-violencia-sexual-em-2017-9078603.html. Acesso em: 13 fev. 2021.

LIMA, G. Tipos de Ativismo Digital e Ativismo Preguiçoso no Mapa Cultural. Revista GEMInIS, 3 (1): 71-96, 2012.

MARKTEST. 3 milhões seguem páginas de jornais e revistas através do Facebook, 16/08/2017. Disponível em: https://www.marktest.com/wap/a/n/id~2299.aspx. Acesso em: 8 jan. 2021.

RELVAS, I. Mulheres: conheçam-se. Observador, 13/03/2018. Disponível em: https://observador.pt/opiniao/mulheres-conhecam-se/. Acesso em: 10 julho 2021.

REUTERS. Digital News Report 2018: Portugal, 2018a. Disponível em: https://obercom.pt/wp-content/uploads/2018/09/DNR_PT_2018.pdf. Acesso em: 18 jun. 2021.

REUTERS. Apps: Depois de #MeToo, há uma app para dar o seu consentimento sexual. Público, 18/01/2018b. Disponível em: https://www.publico.pt/2018/01/18/culto/noticia/depois-de-metoo-ha-uma-app-para-dar-o-seu-consentimento-sexual-1799838. Acesso em: 18 jun. 2021.

SEALES, R. What has #MeToo actually changed? BBC News, 12/05/2018. Disponível em https://www.bbc.com/news/world-44045291. Acesso em: 8 jan. 2021.

SILVA, F. Juíza arquiva acusação de violação de Mayorga....” Record, 11 junho 2022. Disponível em: https://www.record.pt/o-diario-de-cr7/detalhe/juiza-arquiva-acusacao-de-violacao-de-mayorga-contra-ronaldo. Acesso em: 8 jan. 2023.

SILVEIRA, A.F. Clara de Sousa: ‘Já tive uma ou outra situação de assédio muito engraçada’, 07/03/2018. Disponível em: https://www.jn.pt/pessoas/in/interior/clara-de-sousa-ja-tive-uma-ou-outra-situacao-de-assedio-muito-engracada-9168112.html. Acesso em: 10 julho 2021.

TOMÁS, A. #metoo: Sindicato não tem queixas de assédio, mas ‘não quer dizer que não aconteça’. Delas, 06/02/2018a. Disponível em: https://www.delas.pt/carla-bolito-assedio-sindicato-queixas/. Acesso em: 8 jan. 2021.

TOMÁS, A. #metoo: O que pensam as feministas portuguesas. Delas, 10/02/2018b. Disponível em: https://www.delas.pt/376234-2/. Acesso em: 8 jan. 2021.

VINK, A. Online Activism: Social Change Through Social Media. New York: Lucent Press, 2019.

Downloads

Publicado

2023-08-17

Como Citar

Amante, S., Freitas, A. ., & Silva , A. I. . (2023). REPRESENTATIVIDADE DO MOVIMENTO AMERICANO #METOO NOS MEDIA ONLINE PORTUGUESES. Revista Conhecimento Online, 2, 211–234. https://doi.org/10.25112/rco.v2.3330