ECONOMIA SOLIDÁRIA, HANNAH ARENDT E A IDÉIA DE DEMOCRACIA RADICAL

Autores

  • Gabriela D'Ávila Schüttz UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v1i0.266

Resumo

Este trabalho discorre sobre a ideia de democracia radical, ou mais de acorde a nossa realidade social, simplesmente, democracia direta. A partir de algumas reflexões sobre o movimento da economia solidária, entendido com práticas sociais concretas e diferenciadas, ensejando projetos alternativos para a construção de novas práticas políticas e econômicas, este trabalho vale-se do pensamento da filósofa Hannah Arendt, como referencial teórico. O trabalho se fundamenta em dados empíricos oriundos de pesquisas relacionadas a empreendimentos sócio-econômicos no Estado do Rio Grande do Sul e na cidade de Rosário, Província de Santa Fé, Argentina, além do estudo sistemático do pensamento arendtiano e seus comentadores. Defende-se que os conceitos arendtianos que compõem a vita activa: labor, trabalho [work] e ação, assim como suas análises a cerca do espaço público, representam aportes teóricos capazes de suscitar novas leituras das atividades desenvolvidas nesses empreendimentos. Conclui-se que o conceito arendtiano de ação, central para a noção de democracia radical, encontra no projeto de democratização da economia promovido pelo movimento da economia solidária, elementos substanciais para sua efetivação, uma vez que práticas democráticas de cidadania e protagonismo cívico, desde um trabalho emancipador, constituem características observadas nas pesquisas referidas e na literatura especifica sobre a economia solidária.

Palavras-chaves: Economía Solidária. Hannah Arendt. Democracia Radical. Espaço Público. Ação Política.

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Publicado

2012-03-15

Como Citar

Schüttz, G. D. (2012). ECONOMIA SOLIDÁRIA, HANNAH ARENDT E A IDÉIA DE DEMOCRACIA RADICAL. Revista Conhecimento Online, 1. https://doi.org/10.25112/rco.v1i0.266

Edição

Seção

Artigos Livres