E ESSE CIRCUITO CHAMADO CIBERCULTURA?
DOI:
https://doi.org/10.25112/rco.v1i0.235Resumo
Este artigo cria uma discussão que se sustenta através de um determinado aporte teórico. Este, por sua vez, tenta compreender as relações de visibilidade que compõe uma interface entre a realidade cotidiana e o circuito virtual que tece uma teia chamada cibercultura. Nesse sentido, faz-se um paralelo da vida moderna e contemporânea, dessa transparência que se vive na atualidade e que nomeia a eloquência da modernidade. Se antes as conversas, as fofocas e os fuxicos se concentravam nos arredores dos botequins de cidades que faziam emergir seu comércio noturno e boêmio, hoje as palavras, os comentários se perfazem no meio virtual. Essas tecnologias trazem um novo sistema de comunicar a vida, esse frenesi diário, essa rotatividade cultural. Pequenos acontecimentos corriqueiros ganham notícia, são exaltados, ―cutucados‖. O sujeito vê-se entrelaçado num enredo, em ideias, palavras, frases soltas, repetidas, que se misturam e conectam-se a uma cultura, a um lugar que a tudo isso se sobrepõe chamar ciberespaço. E a escola? Como será que ela trabalha com essa subjetividade cibernética que circula frequentemente entre os jovens? Como lidar com essas práticas virtuais populares juvenis? Essas questões fazem pensar uma pluralidade de tendências que aportam à educação e à sociedade atual.
Palavras-chave: Cibercultura. Juventude. Contemporaneidade. Escola. Educação.
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