MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D69D97.BDF3EAB0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D69D97.BDF3EAB0 Content-Location: file:///C:/85899A39/09.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="windows-1252"
APLICATIVOS MÓVEIS E A SAÚ=
DE
PÚBLICA BRASILEIRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
MOBILE APPS AND BRAZILIAN PUBLIC HEALTH: AN INTEGRATIVE REVIEW
RESUMO
A
tecnologia móvel faz cada vez mais parte do cotidiano de pessoas de todas as
faixas etárias, numa escala praticamente mundial. Tal tecnologia tem afetado
diversos setores da sociedade, e também possui um grande potencial benéfico
quando aplicada na área da saúde. Este estudo teve como objetivo investigar
aplicativos móveis para a área da saúde no período de janeiro de 2015 a jan=
eiro
de 2020, e discorrer sobre o seu potencial de utilização na saúde pública. A
metodologia empregada é a revisão integrativa da literatura,
sendo que no final a amostra foi composta por 18 artigos na língua portugue=
sa,
que foram obtidos através dos descritores “aplicativo” e “saúde” nas bases =
de
dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a Scientific=
Eletronic Library (SCIELO). A análise dos resultados revelou que a m=
aior
parte dos artigos científicos estava relacionado ao exercício da enfermagem=
e à
área multiprofissional, embora tenha demonstrado aplicações da tecnologia d=
esde
a atenção primária até os níveis secundário e terciário. Não foi constatado
nenhum vínculo formal entre os aplicativos desenvolvidos e os programas e/ou
estratégias de saúde pública existentes, de forma que foi verificada uma
existência interdependente tanto dos produtos desenvolvidos como dos progra=
mas
do governo, com pouca ou nenhuma perspectiva de atuação conjunta. Em vista
disso, esta pesquisa sugere fortemente que haja, por parte dos governos
federal, estadual e municipal, um investimento maior em políticas de incent=
ivo
ao desenvolvimento de tecnologias voltadas para a saúde pública, com poster=
ior
adoção das mesmas, para a melhoria do Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave: Aplicativo. Saúde. Smartphone.
ABSTRACT
Mobile technology is increasingly part of the daily
lives of people of all age groups, on a virtually worldwide scale. Such
technology has affected several sectors of society, and it also has great
beneficial potential when applied in the health area. This study aimed to
investigate mobile applications for the health area from January 2015 to
January 2020, and discuss its potential for use in public health. The
methodology used is the integrative literature review, and in the end the
sample consisted of 18 articles in Portuguese, which were obtained through =
the
descriptors "application" and "health" in the Virtual
Health Library (VHL) and the Scientific Eletronic
Library (SCIELO). The analysis of the results revealed that most scientific
articles were related to the practice of nursing and the multidisciplinary
area, although it has demonstrated applications of technology from primary =
care
to secondary and tertiary levels. No formal link was found between the
applications developed and the existing public health programs and / or
strategies, so that there was an interdependent existence of both developed
products and government programs, with little or no prospect of joint actio=
n.
In view of this, this research strongly suggests that there is, by the fede=
ral,
state and municipal governments, a greater investment in policies to encour=
age
the development of technologies aimed at public health, with subsequent
adoption of them, for the improvement of the Unified Health System.<=
span
style=3D'mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:red'>
Keywords: App.
Health. Smartphone.
1&nb=
sp;
INTRODUÇÃO
Atualmente
a funcionalidade dos telefones atingiu uma complexidade tão elevada que per=
mite
o acesso a informações e aplicações em qualquer lugar e em qualquer momento=
a
partir desses dispositivos, agora denominados celulares inteligentes ou sma=
rtphones
(MENDEZ et al., 2019). Tibes, D=
ias e Zem-mascarenhas (2014) escreveram que a popularização
desses aparelhos, após a revolução causada pela internet e pelas redes soci=
ais,
configura a revolução tecnológica de maior impacto dos últimos tempos.
A
variedade de aplicações da computação móvel é grande e inclui, por exemplo,=
o
suporte para a elaboração de diagnósticos médicos e de enfermagem, para a
escolha da decisão certa a tomar e várias outras coisas, tais como o acesso
remoto a informações da paciente por meio do prontuário eletrônico, o
acompanhamento após a alta e muito mais (MENDEZ et al., 2019). Inúmeras soluções têm sido desenvolvidas para
auxiliar a rotina médica (NOGUEIRA =
et al.,
2018).
Os
jogos também são uma forma eficiente de trabalhar a educação em saúde por m=
eio
de aplicativos, sendo que já se observa a necessidade de se fazer análises
sistemáticas do que tem sido apontado como iniciativas educativas na forma =
de
jogos digitais na área da saúde, já que a sua variedade é considerável, ass=
im
como é grande a sua capacidade de despertar interesse nos usuários (PASQUIM;
LACHTIM; SOARES, 2019).
A
contemporaneidade demanda que se repense sobre as inúmeras possibilidades de
aplicação da tecnologia móvel em ações de saúde, uma vez que já é certo o
reconhecimento da aplicabilidade de tecnologias digitais de informação e
comunicação não só na saúde, mas nas diversas áreas do conhecimento. O tema=
tem
uma magnitude tão grande que a Organização Mundial da Saúde criou o Global =
Observatory for eHealth
(Observatório Mundial de Saúde Eletrônica), com o fim de promover, divulgar=
e
gerar dados que possam contribuir com a saúde, assim como produzir informaç=
ões
importantes para apoiar governos em suas decisões políticas sobre a utiliza=
ção
dessa tecnologia no futuro (GAMA; TAVARES, 2019).
A
tecnologia móvel permite a configuração de um novo cenário, em que há incen=
tivo
a hábitos saudáveis, gestão própria de condições crônicas e várias outras
vertentes, uma vez que possibilita a criação de condições para a avaliação
contínua de parâmetros de saúde. No entanto, para sensibilizar o usuário qu=
anto
à sua utilização, essa tecnologia, além de acessível, precisa ter seu conte=
údo
compreendido (OLIVEIRA et al., =
2018).
As
pesquisas na área da saúde também podem ser beneficiadas pela tecnologia mó=
vel,
haja vista que essa tecnologia permite um registro de grande quantidade de
informações geradas por essas pesquisas, sendo muito útil para otimizar eta=
pas
de organização e processamento de informações, assim como favorecer a gestã=
o do
fluxo de dados com segurança e agilidade para disponibilizá-los rapidamente,
sendo positiva para o desenvolvimento da própria pesquisa e para a análise =
dos
resultados (PEREIRA et al., 201=
7).
O
smartphone é para muitas pessoas o principal meio para adquirir informações=
e
isso oferece uma oportunidade de desenvolver trabalhos que possam repercuti=
r em
melhorias de condições de saúde para diversos grupos populacionais, e em
diferentes faixas etárias. Dessa forma, os aplicativos, assim como vídeos e
outros conteúdos obtidos através da internet, têm mudado o cotidiano de vár=
ias
pessoas através de experiências diferentes de aprendizagem e entretenimento,
trazendo como consequência benefícios para a saúde e para o aprendizado tan=
to
de usuários, como de profissionais e pesquisadores, em especial quando medi=
das
terapêuticas estão associadas a esses recursos (SILVA et al., 2019).
Certamente,
é grande o crescimento do número de aplicativos que estão sendo desenvolvid=
os para
a saúde. Já é possível encontrar aplicativos que podem auxiliar no diagnóst=
ico
de várias doenças, assim como na decisão terapêutica. No entanto, na prática
profissional ainda é difícil encontrar aplicativos desenvolvidos
especificamente para servirem como ferramentas na aplicação de programas de
saúde pública, isto é, desenvolvidos para auxiliar na aplicação de um progr=
ama
ou estratégia específica, como, por exemplo, a estratégia de Atenção Integr=
ada
às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), elaborada por Brasil (2017), cu=
ja
importância é reconhecida internacionalmente e está direcionada a atender
crianças menores de 5 anos a fim de diminuir a morbidade e a mortalidade por
doenças prevalentes na infância, como diarreia, pneumonia e malária, por
exemplo.
Sendo
o Sistema Único de Saúde (SUS) de abrangência universal na saúde pública
brasileira, é muito importante que esse sistema esteja cada vez mais conect=
ado
ao avanço tecnológico atual, e o desenvolvimento de aplicativos com o fim de
auxiliar na execução de programas ou estratégias de saúde pública pode
favorecer esse processo.
A
importância desta pesquisa se justifica pela necessidade de investimento
tecnológico no SUS, que atende a milhões de brasileiros e atualmente a milh=
ares
de imigrantes, mas que não se encontra modernizado de forma suficiente para
atender a uma demanda tão grande. Com foco principal na atenção primária à
saúde, essa tecnologia pode ter impacto positivo diante de tal problemática,
servindo como ferramentas auxiliares para profissionais de saúde que vivenc=
iam
realidades muito complexas e diversificadas, sendo o Brasil quase do tamanh=
o de
um continente, mas que quase sempre têm como pontos de interseção a carênci=
a de
recursos e a alta demanda.
Em
vista disso, esta pesquisa pretende responder à seguinte questão norteadora=
: o
que foi pesquisado no Brasil em relação a aplicativos móveis desenvolvidos =
para
a área da saúde no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2020, e quais têm
potencial para utilização na saúde pública?
2&nb=
sp;
METODOLOGIA
O
presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica integrativa, que se
embasou na busca por experiências com o desenvolvimento de aplicativos volt=
ados
para a área da saúde. Através desta pesquisa foi elaborada uma análise de
trechos de pesquisas publicadas nos últimos 5 anos, de janeiro de 2015 a
janeiro de 2020, em que foi discutido o seu potencial como ferramenta de sa=
úde
pública.
Nesta
revisão se adotou uma metodologia semelhante a de
Tibes, Dias e Zem-mascarenhas (2014), seguindo-=
se as
seguintes etapas: 1. Seleção das questões para revisão; 2. Estabelecimento =
de
critérios para inclusão de estudos e busca na literatura; 3. Apresentação d=
as
características dos estudos revisados; 4. Análise dos estudos utilizando
instrumento específico; 5. Interpretação dos resultados; 6. Apresentação dos
resultados e síntese do conhecimento.
Na
busca por artigos científicos selecionados foram utilizadas duas bases de
dados: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a Scienti=
fic
Eletronic Library (SCIELO). Nesses bancos de dados foram utilizados para a
busca, por meio do método integrado, os descritores “aplicativo” e “saúde”,=
que
se demonstraram suficientes para o alcance do objetivo desejado. Uma revisão
integrativa implica no uso de artifícios indispensáveis no contexto atual,
caracterizado pelo grande volume de conhecimento e pela sua complexidade. E=
sses
artifícios podem dividir a metodologia em partes mais concisas, propiciando=
aos
profissionais uma utilização melhor de evidências encontradas em várias
pesquisas (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).
Foram
incluídas no estudo só as pesquisas relacionadas a aplicativos móveis desen=
volvidos
para a área da saúde e que tivessem algum potencial para serem utilizados c=
omo
ferramentas tecnológicas na aplicação de programas ou estratégias da saúde
pública brasileira; somente artigos com disponibilidade on-line e na língua
portuguesa, e os artigos duplicados foram considerados uma única vez. Foram
excluídos do estudo todos os artigos que, após revisões, não apresentaram
relação com os objetivos desta pesquisa.
Ao
longo da leitura dos artigos pesquisados se buscou compreender o potencial =
de
cada aplicativo como ferramenta a ser utilizada em programas de saúde públi=
ca. Após
a leitura detalhada, foi feito primeiramente um fichamento de cada artigo, =
onde
foram colocados os conteúdos de maior relevância. Após a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão, foram analisados 158 artigos, mas apenas =
18
foram considerados como adequados para esta revisão integrativa, por sua
relação com o tema e os objetivos desta revisão. A maneira como os artigos
foram selecionados está na figura 01.
Figura=
1: esquema com o méto=
do
utilizado na seleção dos artigos.
Fonte:=
protocolo
da pesquisa
<=
span
style=3D'mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:200%;mso-bidi-font-family:"T=
imes New Roman"'>
Os dados dos
artigos foram extraídos e analisados de forma selecionada e por meio de um
instrumento desenvolvido para este fim, em que foram consideradas as
características metodológicas da pesquisa e o seu potencial como proposta p=
ara
auxiliar na solução de questões de saúde pública.
<=
span
style=3D'mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:200%;mso-bidi-font-family:"T=
imes New Roman"'>
3&nb=
sp;
RESULTADOS
E ANÁLISE
Após
a análise dos conteúdos, os artigos foram divididos em 04 categorias temáti=
cas
principais: enfermagem, medicina, fonoaudiologia e multiprofissional, que f=
oram
assim selecionadas por representarem a profissão a que cada pesquisa foi
direcionada, conforme a figura 2. No caso das categorias enfermagem, medici=
na e
fonoaudiologia, as subcategorias foram nomeadas conforme a especialidade a =
que
cada pesquisa estava mais relacionada. Quanto à última categoria,
multiprofissional, teve suas subcategorias nomeadas conforme o tema central=
de
cada uma das pesquisas que a compõem. Fazer a classificação dos elementos em
categorias implica na verificação do que cada um deles tem em comum com os
outros, isto é, o que irá possibilitar o seu agrupamento é o que eles têm em
comum (BARDIN, 2016).
Figura=
2:
diagrama com as categorias e subcategorias dos artigos selecionados para
esta revisão.
Fonte:=
protocolo
da pesquisa
3.1&=
nbsp; ENFERMAGEM
As
pesquisas direcionadas ao exercício da enfermagem estavam relacionadas à
formação generalista e às especialidades enfermagem cardiológica, psiquiátr=
ica,
ocupacional, obstétrica, centro cirúrgico e geriátrica.
Dois
artigos foram relacionados à enfermagem generalista, um sobre um aplicativo=
que
basicamente ensina acadêmicos de enfermagem a aferir sinais vitais e outro
sobre um aplicativo cuja proposta visa, em sua maior escala, ajudar a melho=
rar
a cobertura vacinal. Uma vez que cerca de 45% a 85% dos profissionais de sa=
úde
consultam mais aparelhos móveis com aplicativos que livros e revistas,
utilizá-los como ferramenta no ensino em saúde é inovador, devido ao potenc=
ial
que esses aparelhos têm de gerar interesse e motivação (PEREIRA et al., =
2016).
O artigo de Lopes et al. (2019) concluiu que o uso do aplicativo de
vacinas que desenvolveram e avaliaram tem o potencial de melhorar o trabalh=
o na
sala de vacinação, sendo, em vista disso, uma ferramenta tecnológica que po=
de
auxiliar na luta para alcançar a cobertura vacinal almejada pelo Programa
Nacional de Imunização. Além disso, Lopes et al. (2019) escreveram q=
ue
estudos internacionais destacam o sucesso do uso dessa tecnologia no alcanc=
e da
cobertura vacinal.
O
artigo de Mendez et al. (2019) descreve =
outra
experiência exitosa, mas na área cardiológica. Sua pesquisa descreve o
desenvolvimento de um aplicativo móvel educativo e de acompanhamento após a
alta (follow up) para pacientes com o
diagnóstico de doença arterial periférica. Eles concluíram que o uso de apl=
icativos
na área da saúde pode trazer benefícios diversos e importantes, tais como o
acompanhamento da evolução da doença, do autocuidado, de fatores de risco e=
a
redução de gastos para o governo, dentre outras coisas.
Entretanto,
nem todos os artigos pesquisados tiveram conclusões positivas sobre o uso de
aplicativos na saúde. O estudo feito por Pasquim, Lach=
tim
e Soares (2019), que investiga o conteúdo existente sobre drogas em jogos p=
ara
dispositivos móveis, está relacionado à enfermagem psiquiátrica e concluiu =
que
os jogos que foram analisados não demonstraram ter a capacidade de incentiv=
ar
reflexões sobre os perfis epidemiológicos dos grupos sociais, assim como as
necessidades em saúde, embora considere os jogos como ferramentas de fácil
distribuição e com potencial posit=
ivo
para a educação em saúde (em termos de efetividade). No entanto, seu estudo=
não
atribui caráter negativo à tecnologia, mas ressalta insucessos quanto à for=
ma
de utilizá-la nesse tema. Em vista disso, o artigo concluiu o estudo recome=
ndando
que seus achados fossem considerados para auxiliar no desenvolvimento de jo=
gos
com melhor abordagem.
Em
relação à saúde ocupacional, Gama e Tavares (2019) desenvolveram um aplicat=
ivo
para auxiliar na prevenção de riscos osteomusculares relacionados ao exercí=
cio
da enfermagem. Os profissionais que avaliaram o aplicativo consideraram que=
ele
cumpria com a finalidade proposta, mas sugeriram que sua interface fosse
simplificada, o que será considerado pelos autores para o desenvolvimento da
versão final do programa, cujo impacto na prevenção de fatores de risco
osteomusculares nos diversos setores de trabalho da enfermagem pretendem
avaliar em estudo posterior.
Dois
artigos foram atribuídos à enfermagem obstétrica. O estudo de Silva et a=
l. (2019)
apontou que essa tecnologia pode ser muito positiva para o autocuidado da
mulher tanto na gestação quanto no puerpério, o que foi confirmado pelas
narrativas das participantes do estudo, que consideraram a tecnologia tanto
facilitadora quanto auxiliar na construção e aperfeiçoamento do conhecimento
necessário para a qualificação do autocuidado. Gomes et al. (2019)
avaliaram aplicativos móveis para a promoção da saúde de gestantes com pré-=
eclâmpsia
num artigo que elegeu apenas 11 desses aplicativos para o estudo. Embora o
estudo tenha concluído que os aplicativos possuem informações importantes p=
ara
o esclarecimento de dúvidas pelas gestantes, é interessante mencionar que
apenas dois deles apresentaram versões em português, o que revela a necessi=
dade
de investimento nessa área.
Sousa
e Turrini (2019) desenvolveram um aplicativo de
celular educativo para pacientes submetidos à cirurgia ortognática.
O estudo, relacionado à especialidade enfermagem em centro cirúrgico, revel=
ou
boa aceitação da tecnologia pelos pacientes e, portanto, recomenda o seu uso
como material educativo de apoio complementar ao cuidado perioperatório
de cirurgiões e/ou enfermeiros.
Em
geriatria, Oliveira e Silva (2018) se propuseram a construir um aplicativo =
para
dar orientações tanto a idosos como a familiares e profissionais de saúde a
respeito dos exames necessários ao manejo clínico desses pacientes,
disponibilizando também informações sobre o preparo necessário para fazê-lo=
s e
os locais de atendimento, o que evidencia a fragilidade desse público.
3.2&=
nbsp; MEDICINA
A
pesquisa de Nogueira et al. (2018) avaliou tanto a utilidade quanto a
acurácia de um aplicativo móvel no planejamento de art=
roplastias
totais de joelho. O estudo tornou evidente a utilidade do programa em relaç=
ão
ao planejamento da artroplastia total de joelho,
assim como a sua acurácia em relação à medida do ângulo anatômico-mecânico
femoral, o que resultou na diminuição do tempo de planejamento em mais de 5=
0%,
o que é uma contribuição considerável.
3.3&=
nbsp;
FONOAUDIOLOGIA
Roza
et al. (2019) desenvolveram e
aplicaram um game sobre saúde e higiene vocal em adultos. Os autores
mencionaram que há cada vez mais pesquisas desenvolvendo e testando aplicat=
ivos
e games criados com propósitos bem específicos, que em várias situações
utilizam os princípios da gamificação (o que inclui a área da saúde). Na
gamificação se busca aplicar técnicas adotadas nos games para aumentar a
possibilidade de uma pessoa resolver problemas de maneira mais criativa,
autônoma, em várias situações diferentes. O estudo concluiu que, embora as
pessoas com mais conhecimentos e cuidados com a voz possam se autoavaliar
melhor, os com pior autoavaliação sequer percebem problemas na própria voz,=
por
isso não procuram atendimento profissional.
3.4&=
nbsp;
MULTIPROFISSIONAL
Foram
selecionados 07 artigos com potencial de aplicação multiprofissional. Olive=
ira et al. (2018) desenvolveram um
aplicativo para servir como mais uma ferramenta na prevenção e no controle =
da
obesidade, auxiliando profissionais a executar ações promotoras de saúde. A
tecnologia é certamente relevante porque o Brasil, segundo os mesmos autore=
s,
tem aproximadamente 18 milhões de pessoas consideradas obesas, conforme a
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Os autores considerar=
am,
no fim do seu estudo, que ficou claro que o seu produto é parte de uma
estratégia para empoderamento do público-alvo, embora não dispense o
acompanhamento regular com profissionais de saúde.
Pereira
et al. (2017) desenvolveram uma
tecnologia móvel para a coleta de dados de pesquisas em saúde, o que é muito
importante para reestruturar o próprio trabalho em saúde, assim como analis=
ar a
produtividade dos profissionais e a qualidade da assistência prestada à
população, dentre outras coisas. O seu produto tecnológico demonstrou segur=
ança
em relação ao registro, armazenamento e também ao envio das informações, o =
que
tornou possível uma coleta dinâmica dos dados, caracterizadas não só pela
rapidez, quanto pela segurança e integridade no compartilhamento dos dados e
informações que foram obtidas.
Dias
e Welfer (2016), com seu artigo sobre a geração
automática de aplicativos móveis a partir de protocolos clínicos, deixaram
evidente a importância da tecnologia para eficiência e eficácia tanto do
diagnóstico quanto do tratamento e da monitorização, clínica e laboratorial,
das doenças. Também é interessante acrescentar que os autores elucidaram qu=
e a
utilização dos protocolos em procedimentos por gestores do SUS está
estabelecida na Lei n° 12.401, válida em toda a federação.
Siebra et al. (2016) escreveram um trabalho sobre o monitoramento remo=
to
persuasivo da saúde utilizando dispositivo móvel, técnica que, segundo os
autores, pode ser aplicada para obtenção de vários tipos de sinais, como
frequência cardíaca e eletrocardiograma. Os autores apontam que o aumento
crescente da população é preocupante e demanda por estratégias que sejam
favoráveis aos usuários, dentre os quais estão os portadores de doenças
crônicas, que precisam de cuidados contínuos.
Santana
et al. (2016) fizeram uma pesqu=
isa
sobre o uso de aplicativos como estratégia de ensino na doença renal crônica
infantil. Embora o estudo não tenha encontrado publicações sobre uma tecnol=
ogia
com essas características, ficou claro o potencial dos aplicativos como
instrumentos para a promoção da saúde através do compartilhamento de
informações, estímulo à autonomia e inclusão social. O estudo conclui que é
factível o uso dessa ferramenta como estratégia de ensino-aprendizagem pela
criança portadora de doença renal.
Caron et al. (2015) desenvolveram um aplicativo móvel para treino da
memória direcionado a pacientes com Alzheimer, que contém um jogo criado pa=
ra
estimular a memória, com a finalidade de minimizar os efeitos da doença. O
resultado preliminar da usabilidade dessa ferramenta considerou o seu uso
válido quanto aos aspectos tamanho de letras e imagem, facilidade de uso,
funcionalidade do programa, navegação, controle do usuário, cores e motivaç=
ão
para o uso de outras tecnologias.
Bernardi
e Motta (2018) desenvolveram um aplicativo como ferramenta de apoio à
investigação e prevenção da osteoporose, que pode tornar possível a
identificação precoce de pacientes que têm fatores de risco de desenvolver a
doença. Dessa forma, baseado nos resultados evidenciados através da ferrame=
nta,
são fornecidas orientações sobre medidas preventivas que devem ser adotadas=
com
a finalidade de diminuir complicações secundárias a fraturas e,
consequentemente, reduzindo internações, incapacidades e até mortes. O
aplicativo possibilita a identificação precoce de pacientes que apresentam
fatores de risco à osteoporose e, com base nestes resultados, fornece a
orientação sobre as medidas preventivas a serem adotadas, visando à diminui=
ção
de complicações decorrentes de fraturas, reduzindo internações, incapacidad=
es e
mortes.
Vários
dos artigos analisados têm potencial para fortalecer programas e/ou estraté=
gias
de saúde pública e, em maior escala, o próprio SUS, uma vez que um dos
benefícios da utilização da tecnologia é a economia de tempo na realização =
de
diversas tarefas, assim como de recursos financeiros. Por exemplo, a pesqui=
sa
de Lopes et al. (2019), voltada=
para
o uso de um aplicativo como ferramenta na sala de vacinas, pode ser um elem=
ento
estratégico favorável ao Programa Nacional de Imunização na luta pelo alcan=
ce
da cobertura vacinal almejada pelo governo federal, o que pode poupar muitos
recursos financeiros e, principalmente, vidas humanas, beneficiando a socie=
dade
como um todo. Isso leva a refletir sobre quais seriam os resultados caso es=
te
produto fosse adotado formalmente pelo Ministério da Saúde.
Um sistema de saúde que está destinado a atender uma população de milhões de pessoas ao longo de uma extensão territorial imensa precisa trabalhar na solução de muitos problemas de saúde pública para poder estar mais próximo = de cumprir com a finalidade a que se destina, sendo um dos maiores a carência = de recursos financeiros, que são muito importantes, por exemplo, para o combat= e a doenças crônicas, que figura no contexto atual caracterizado pelo envelhecimento da população brasileira, fenômeno ainda mais sentido em outr= as partes do mundo. Nesse sentido, o trabalho de Mendez= span> et al. (2019) traz uma experiência exitosa e com grande potencial para economizar recursos financeiros, uma vez que está voltado para a saúde do coração por meio do uso de um aplicativo de monitoramento. No entanto, a proposta ainda não está conectada a nenhum programa de saúde pública e nem utiliza protocolos do Ministério da Saúde.<= o:p>
O
produto tecnológico de Nogueira et =
al.
(2018) é um forte exemplo do potencial desse tipo de tecnologia, que não se
limita tão somente à atenção primária, podendo ser até mesmo uma ferramenta
muito útil no planejamento de cirurgias, como é o caso das artroplastias
totais de joelho. Mais uma vez, embora não havendo ainda conexão a nenhum
programa de saúde pública, é evidente o potencial benéfico da tecnologia em
relação ao aperfeiçoamento da atuação profissional, especificamente no que =
se
refere à economia de tempo de planejamento. Sendo o ortopedista um profissi=
onal
vital para a sociedade brasileira, onde o número de vítimas de acidentes de
trânsito é muito grande, qualquer instrumento que possa auxiliar a atuação
desses profissionais deve ser reconhecido como ferramenta de saúde pública.=
Roza
et al. (2019) desenvolveram um =
produto
relacionado a um tema que não tem sido explorado o suficiente pela saúde
pública: a higiene e a saúde vocal de adultos. A relevância do tema é
inconteste, uma vez que a saúde da voz tem relação com a vida de um indivíd=
uo
de múltiplas formas, desde a área pessoal e familiar até à profissional, ha=
ja
vista que a necessidade de se comunicar é inerente à própria natureza human=
a. É
muito importante que iniciativas como essa sejam desenvolvidas pra auxiliar=
a
saúde pública num tema que não tem recebido atenção suficiente.
Também
não foi encontrado nenhum estudo que tenha desenvolvido e disponibilizado um
produto atrelado a protocolos de programas de saúde pública, ou que propuse=
sse
ser uma ferramenta de aplicação específica de determinados programas e/ou e=
stratégias
de saúde pública dentre os artigos voltados para a área multiprofissional. =
Não
obstante, isso não desmerece o valor de nenhum dos estudos, uma vez que é c=
laro
o seu potencial como ferramenta de saúde pública, mesmo não estando conecta=
do
formalmente a nenhum programa de governo.
O
aplicativo de Oliveira et al. (=
2018),
por exemplo, é uma ferramenta de prevenção e controle da obesidade mesmo não
estando atrelado formalmente a um programa do Ministério da Saúde. O produt=
o de
Pereira et al. (2017), que é um
exemplo de ferramenta para se trabalhar com pesquisas em saúde, também pode
beneficiar o SUS como um todo. Dias e Welfer (2=
016),
em sua pesquisa sobre a geração automática de aplicativos móveis a partir de
protocolos clínicos, lembram sobre a importância de se adotar protocolos
clínicos do Ministério da Saúde no desenvolvimento de produtos tecnológicos
para a saúde pública. Siebra et al. (2016) também desenvolveram um trabalho de grande alcanc=
e,
ao pesquisarem sobre o monitoramento remoto persuasivo da saúde utilizando
dispositivo móvel. Santana et al.=
i>
(2016) também exploraram um tema muito específico, mas não menos relevante =
em
termos de saúde pública, ao desenvolverem um produto tecnológico como
estratégia de ensino sobre doença renal crônica infantil, o que é um exempl=
o de
como é importante desenvolver uma tecnologia como essa =
mesmo
sendo para um número menor de indivíduos. O aplicativo desenvolvido por
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nenhum
artigo pesquisado apresentou um aplicativo que tenha sido desenvolvido e
disponibilizado como ferramenta específica para a aplicação de um programa =
e/ou
estratégia de saúde pública, o que demonstra que o governo e a sociedade ci=
vil
estão, em muitos casos, falando línguas diferentes, apresentando soluções d=
iversas
para problemas semelhantes mas nunca unindo forças, o que leva a pressupor =
que,
se ocorresse o contrário, o alcance de tais trabalhos poderia ser muito mai=
or.
Embora
os avanços tecnológicos estejam sempre em marcha, já há muita tecnologia
disponível em diversos setores. Esta pesquisa sugere fortemente que haja, p=
or
parte dos governos federal, estadual e municipal, um investimento maior em
políticas de incentivo ao desenvolvimento de tecnologias voltadas para a sa=
úde,
com posterior adoção das mesmas, para a melhoria do Sistema Único de Saúde.=
<=
span
style=3D'mso-bidi-font-size:12.0pt;line-height:200%;mso-bidi-font-family:"T=
imes New Roman"'>
REFERÊN=
CIAS
BARDIN, Laurence. Análise
de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo:
Edições 70, 2016.
BERNARDI, Hélio Luiz Fernando; MOTTA, Luciana Branco da.
Desenvolvimento de aplicativo como ferramenta de apoio à investigação e
prevenção de osteoporose. Rev. bra=
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