MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/related; boundary="----=_NextPart_01D63042.8B56BAA0" Este documento é uma Página da Web de Arquivo Único, também conhecido como Arquivo Web. Se você estiver lendo essa mensagem, o seu navegador ou editor não oferece suporte ao Arquivo Web. Baixe um navegador que ofereça suporte ao Arquivo Web. ------=_NextPart_01D63042.8B56BAA0 Content-Location: file:///C:/85899A36/06.htm Content-Transfer-Encoding: quoted-printable Content-Type: text/html; charset="us-ascii"
TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO INSTRUMENTOS MEDIADORES =
NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DAS ANOMALIAS CRANIOFACIAIS
DIGITAL
TECHNOLOGIES AS MEDIATING INSTRUMENTS IN THE LEARNING PROCESS OF CRANIOFACI=
AL
ANOMALIES
RESUMO
As anoma=
lias
craniofaciais constituem um grupo diverso e complexo de defeitos
congênitos impondo um significativo impacto sobre a qualidade de vida=
do
indivíduo e de toda a sua família. Nesta realidade, o
fonoaudiólogo apresenta-se como profissional indispensável no
processo de reabilitação, todavia, a formação do
mesmo não predispõe dos conhecimentos necessários para=
uma
visão integral do portador da anomalia. Este estudo tem por objetivo,
portanto, discutir a
utilização das Tecnologias Digitais como instrumentos mediado=
res
da aprendizagem de estudantes e profissionais, levando-se em
consideração as mudanças nas interações
sociais na sociedade contemporânea que contribuem para a
constituição da subjetividade.
Palavras-chave: Anomalia Craniofacial.
Educação Permanente. Educação em Saúde. =
Tecnologia
em Saúde.
ABSTRACT
Craniofacial anomalies constitut=
e a
diverse and complex group of birth defects that have a significant impact on
the quality of life of individuals and their families. In this reality the
speech therapist is presented as an indispensable professional in the
rehabilitation process, however, the training of the same do not predispose=
the
knowledge necessary for an integral view of the patient with the anomaly.
Therefore, this study aims to discuss the use of Digital Technologies as
mediators in the learning of students and professionals, taking
into account the changes in social interactions in contemporary soci=
ety
that contribute to the constitution of subjectivity.
Keywords: Craniofacial Abnormalities. Education Continuing. Health
Education. Biomedical Technology.
INTRODUÇÃO
Há
mais de 40 anos a tecnologia vem se impondo em todos os setores e
dimensões da sociedade provocando mudanças surpreendentes,
transformando vida humana, indústria, comércio, formas de
entretenimento, vida familiar, escola, trabalho, profissões e,
sobretudo, a difusão informacional e a produção do
conhecimento. Este avanço tecnológico constitui a alavanca da
nova sociedade da infoera da informaç&at=
ilde;o
e do conhecimento. Computadores de uso pessoal têm contribuído
para a descentralização da informação nas empre=
sas,
escolas, famílias, diversão, tornando-se disponível nas
mãos de qualquer um. Invisíveis, quase imperceptíveis e
onipresentes, as informações estão espalhadas aos
milhões ao nosso redor (SIQUEIRA, 2007a; CARVALHO, 2016).
&=
nbsp; Com o aparecimento da
televisão, na década de 1950, e, posteriormente, do ví=
deo,
do computador, de jogos eletrônicos, da internet, dos telefones celul=
ares
e smartphones, isto é, as
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) d=
e um
modo geral, tivemos inovações e interferências na vida =
das
pessoas (COSTA; DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
Diante desse contexto, a comissão internaci=
onal
sobre educação para o século XXI publicou um
relatório elaborado para a Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência =
e a
Cultura – UNESCO –, recomendando que a educação f=
osse
organizada em torno de quatro pilares, a saber: aprender a conhecer, aprend=
er a
fazer, aprender a conviver, aprender a ser, perante as necessidades
educacionais para a vida em sociedade no século XXI. Com o intuito de
diminuir as desigualdades sociais, os desafios impostos à
educação incluem a formação de pessoas para o
desenvolvimento sustentável do planeta, bem como a compreensão
mútua entre os povos e a experiência efetiva da democracia (=
span>COSTA;
DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016; DELORS, 1998).
O uso das novas tecnologias é um instrument=
o no
desenvolvimento da colaboração entre quem ensina e quem apren=
de
em todos os níveis e, mais especificamente, para a
educação permanente dos sujeitos, o ensino a distância,=
a
educação de adultos e a formação continuada de
professores. Assim, as tecnologias digitais podem ser utilizadas como
instrumentos mediadores para a educação a ser desenvolvida ao
longo da vida das pessoas (COSTA; DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
As TIC p=
odem
ser um instrumento de auxílio no processo educativo, não como
substituto do professor, pois o conhecimento não provém de uma
tecnologia, mas, sim, da soma de habilidades e competências que habil=
itam
o docente a efetivamente educar (PEREIRA et
al., 2016). O termo
Tecnologias da Informação e Comunicação –=
TIC
– é o mais comum para se referir aos dispositivos
eletrônicos e tecnológicos, incluindo-se computador, internet,=
tablet e smartphone, mas também abrange tecnologias mais antigas,
como a televisão, o jornal e o mimeógrafo, no entanto, a
terminologia mais utilizada é Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação – TDIC (C=
OSTA;
DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
O uso das TDIC tem influenciado e transformado as
interações sociais. Novas formas de aprendizagem surgiram por
meio da interação, comunicação e do acesso &agr=
ave;
informação propiciados (KENSKI, 2003). Assim, comportamentos,
valores e atitudes passaram a ser requeridos socialmente, partindo do conte=
xto
de sociedade permeada por tecnologias digitais, caracterizada por
usuários de frequentes dispositivos digitais com acesso à
internet (PRENSKY, 2001; PALFREY; GASSER, 2011; FRANCO, 2013; COSTA; DUQUEV=
IZ;
PEDROZA, 2016).
Em um mundo circundado pelas novas tecnologias, o =
uso
das mídias digitais já faz parte integrante da vida de um
número exponencial de usuários e as novas tecnologias vê=
;m
sendo entendidas como instrumentos do nicho cultural (FRANCO, 2013; LALUEZA;
CRESPO; CAMPS, 2010), desta forma, as TDIC podem e devem ser utilizadas como
ferramentas no processo de aprendizagem e na transmissão de
conhecimento.
Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo
discutir a utilização das TDIC como instrumentos mediadores da
aprendizagem de estudantes e profissionais quanto a temática das
anomalias craniofaciais, levando-se em consideração as
mudanças nas interações sociais na sociedade
contemporânea que contribuem para a constituição da
subjetividade. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura,
partindo dos conceitos de instrumento e mediação para elabora=
rmos
uma definição das TDIC.
METODOLOGIA
=
=
Esta
discussão teórica está vinculada ao Programa de P&oacu=
te;s-Graduação
em Educação em Ciências: Química da Vida e
Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sendo oriunda de=
um
projeto maior, intitulado: A tecnologia digital e a cultura da
convergência na composição de uma típica
enunciação estética em contexto de aprendizagem
móvel. Este projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de
ética CEP/CONEP.
O estudo
trata-se de uma revisão integrativa da literatura, um método =
de
pesquisa utilizado desde a década de 1980, norteada por estudos
empíricos ou teóricos baseados em evidências, fornecend=
o a
compreensão de um tema particular e tendo por objetivo a
integração entre a pesquisa científica e a prát=
ica
profissional, possibilitando a síntese do estado do conhecimento de =
um
assunto e podendo apontar lacunas do conhecimento que merecem ser investiga=
das
(MENDES, 2008; MOREIRA, 2019; BEDIN; ZAMARCHI, 2019).
&=
nbsp; Esse
tipo de revisão propõe as seguintes etapas:
formulação de uma questão norteadora, busca na literat=
ura
dos estudos relacionados ao tema, categorização,
avaliação, inclusão, interpretação,
resultados e síntese do conhecimento evidenciado nos artigos analisa=
dos
(MENDES, 2008; MOREIRA, 2019).
&=
nbsp; A
busca foi realizada em bases de dados e/ou portais, listados a seguir: Scienti=
fic Electr=
onic
Library Online (Scielo), Literatura Latino-Amer=
icana
e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs<=
/span>),
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - Periódicos (CAPES/MEC), no
período compreendido entre 2001 e 2018. Foram selecionados os artigos
cujas metodologias adotadas permitissem obter evidências fortes, tais
como estudos randomizados controlados ou não randomizados e estudos
empíricos. Foram excluídos estudos que não comparassem=
as
palavras-chave.
Foram ut=
ilizados
descritores não controlados e operadores booleanos na estrutura de b=
usca:
(educação
permanente) AND (anomalia
craniofacial) AND (educação permanente OR anomalia
craniofacial OR educação em saúde OR tecnologia em
saúde). Nas bases de dados sem interface com essa estratégia,
utilizou-se a mesma estrutura com o termo booleano AND para fazer a
ligação entre as caixas de busca. Destaca-se que foram realiz=
adas
inúmeras combinações com descritores controlados, que
resultou em elevado quantitativo de estudos, inviabilizando a anális=
e.
Assim, para permitir uma análise de acordo com os critérios
estabelecidos, o uso de descritores não controlados foi fundamental =
para
a seleção dos estudos.
Figura 1.
Diagrama da busca nas bases de dados e/ou portais.
Scielo=
span>; BVS: Biblioteca Virtual de Saúde; Lilacs; CAPES/MEC
<=
span
style=3D'font-size:12.0pt;line-height:200%;font-family:"Times New Roman",se=
rif;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR'>
Fonte: elaborado pelos autores
RESULTADOS E ANÁLISES
AS ANOMA=
LIAS
CRANIOFACIAIS
As anoma=
lias
craniofaciais (ACF) constituem um grupo diverso e complexo compreendendo um
extenso grupo de defeitos congênitos em que morfologia, estrutura,
função e metabolismo resultam em comprometimento físic=
o ou
mental (PARNAÍBA, et. al=
.,
2011; LOPES; MONLLEÓ, 2014; ANJOS et.
al., 2013) decorrendo de condições multifatoriais, sendo
estas de caráter genético e ambiental, afetando cerca de 5% de todos os nascidos vivos em todo=
o
mundo, representando 10 a 25% de todas as hospitalizações
pediátricas, ocupando lugar de destaque entre as causas de morbidade=
e
mortalidade no primeiro ano de vida (MONLLÉO e LOPES, 2009;
MONLLÉO, 2008).
Os fator=
es
etiológicos apontados são os genéticos, sobretudo, os
relacionados ao próprio indivíduo (mutações e
polimorfismo) (BENATI, 2018), e as Anomalias Craniofaciais podem produzir
além do comprometimento anatômico (DUTRA et al., 2012; FREITAS e=
t al.,
2012; BELUCI, 2014).
A
denominação genérica de anomalias craniofaciais inclui
anomalias isoladas e múltiplas de etiologia genética ou
não. Via de regra, refere-se à situação em que =
os
arcabouços cranianos e/ou facial apresentam alterações=
de
contorno. Entre elas, destacam-se fissuras de lábio e/ou palato,
Além do comprometimento
anatômico, alterações estéticas e funcionais,
afetando as interações sociais (DUTRA et al., 2012; FREITAS e=
t al.,
2012; BELUCI, 2014), o indivíduo acometido pela
malformação tem o aspecto psicológico afetado, fator
estritamente relacionado com a qualidade de vida, pois é na face que=
o
paciente carregará a marca causada pela deformidade (ALVES, 2014).
Contudo, considerável par=
te
dos indivíduos que nascem com algum tipo de anomalia craniofacial tem
expectativa de vida normal, no entanto, impõe-se um significativo
impacto sobre a fala, audição, aparência e cogniç=
;ão,
influenciando de modo prolongado e adverso a saúde e a
integração social do portador ( WHO, 2002; BERK, 2002),
necessitando ser gerenciadas por meio de um complexo e extenso processo de
reabilitação que pode perdurar por mais de 20 anos, exigindo
acompanhamento de diversas áreas, dentre elas a fonoaudiologia ( COS=
TA et al., 2016).
Forma&cc=
edil;ão
em Fonoaudiologia e atuação fonoaudiológica nas Anomal=
ias
Craniofaciais
A
resolução CNE/CES 5, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002, institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fo=
noaudiologia,
que propõem que as Instituições do Sistema de
Educação Superior do País contemplem, em seus
currículos, conceitos e práticas que vão em
direção a uma formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, teoricamente preparando profissionais
sensíveis para lidar com a proposta de cuidado integral (COSTA, 2016=
).
As
diretrizes foram elaboradas com base nos conceitos de habilidades e
competências e visam dotar o futuro profissional dos conhecimentos
necessários para o exercício de ao menos seis habilidades e
competências gerais: Atenção à saúde; Tom=
ada
de decisões; Comunicação; Liderança;
Administração e Gerenciamento; além de
Educação Permanente (COSTA, 2016). Segundo Queiroga et al., (2014) a graduaç&at=
ilde;o
em fonoaudiologia deve oferecer uma sólida base ao promover uma
formação generalista que permita ao profissional práti=
cas
integrativas.
As
práticas educativas que envolvem a promoção da
saúde e a prevenção de doenças são de
responsabilidade do fonoaudiólogo enquanto profissional das á=
reas
da saúde e da educação (MOREIRA; MOTA, 2009),
desenvolvimento de ações que busquem não somente a
reabilitação das funções alteradas, mas
também sua prevenção (CORRÊA, 2016).
Como os
indivíduos com Anomalias Craniofaciais podem apresentar diversas
alterações de comunicação (KUEHN; MOLLER, 2000)=
, a
eficácia da intervenção precoce nesta área &eac=
ute;
foco de interesse em pesquisas (BRYANT; MAXWELL, 1997; ANTUNES, 2009). Segu=
ndo Bzoch (2004), o risco para uma criança com mal
formação apresentar distúrbios de fala e linguagem,
motricidade e deglutição, assim como outras
alterações ( CORRÊA, 2016), aumenta de acordo com: a
ausência de tratamento multidisciplinar por equipe especializada; com=
orbidades;
e o ambiente onde a criança está inserida, particularmente qu=
ando
este oferece pouca estimulação ou estimulação
inadequada por parte dos pais e cuidadores.
&=
nbsp; A
complexidade do contexto em que se insere o portador da Anomalia Craniofaci=
al
exige do fonoaudiólogo conhecimento básicos para o sucesso do
tratamento. Faz-se pertinente a este profissional ter condiçõ=
es
de orientar adequadamente quanto aos cuidados primários, tais como
alimentação, higienização oral e bases
nutricionais, bem como esclarecer as principais dúvidas sobre etiolo=
gia
e sobre o processo de tratamento, que é realizado por etapas, de aco=
rdo
com o desenvolvimento da criança (AMSTALDEN-MENDES; GIL LOPES, 2005;
BASSO, 2011).
&=
nbsp; A
reabilitação tem por objetivo não só capacitar =
as
pessoas com deficiências para sua integração na socieda=
de,
mas propiciar sua inclusão social. No processo de
reabilitação das anomalias craniofaciais, o trabalho em equipe
é fundamental e a fonoaudiologia possui em seu campo de
atuação a promoção de um tratamento integral aos
pacientes atendidos, englobando aspectos estéticos, funcionais e
psicossociais (BASSO, 2011; GRACIANO; TAVANO; BACHEGA, 2007; GARCIA, 2006).=
Ainda
assim, o conhecimento que os fonoaudiólogos possuem sobre as Anomali=
as
Craniofaciais é relativamente baixo, como indicado no estudo de Di <=
span
class=3DSpellE>Ninno et al. =
(2004).
O desconhecimento dos profissionais de saúde, em especial os
fonoaudiólogos, é um problema dentro dos serviços de
saúde, uma vez que estes pacientes requerem ações e
cuidados fundamentais.
TDIC como
instrumentos mediadores de aprendizagem
A mediação pode ocorrer por meio de =
um
instrumento – ferramenta material, um signo –, ferramenta
psicológica ou seres humanos. O instrumento tem a responsabilidade da
regulamentação das ações sobre os objetos e o s=
igno
das ações sobre o psiquismo das pessoas (VYGOTSKY, 1930, 2001;
COSTA; DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016). A mediação é uma
intervenção de um elemento intermediário em uma
determinada relação, de modo que essa relação
não é direta, mas mediada por um terceiro elemento (COSTA;
DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
=
Na
contemporaneidade, as TDIC são instrumentos situados na histó=
ria
e na cultura da sociedade, ao menos nas sociedades que introduziram, se
apropriaram e se organizaram ao redor das tecnologias digitais para realizar
suas atividades produtivas. O computador e a internet são objetos
culturais da época contemporânea, sendo simultaneamente
instrumentos materiais e simbólicos, uma vez que, como objetos em si,
são instrumentos materiais e, como instrumentos simbólicos, as
TDIC são construídas a partir de símbolos própr=
ios,
como a linguagem binária do computador, para poderem funcionar.
Além disso, a comunicação proporcionada por essas
tecnologias digitais é realizada com base na leitura e na escrita. Os
instrumentos culturais de aprendizagem não são meras
máquinas, pois são instrumentos mediadores de conhecimentos
materiais, simbólicos e culturais, permitindo a mediaçã=
;o
com o outro (FREITAS, 2008, 2010).
=
As
tecnologias digitais como mediadores têm contribuído para muda=
nças
em algumas práticas sociais, como a comunicação, a
socialização, a organização, a
mobilização e a aprendizagem. A tecnologia contribui para
orientar o desenvolvimento humano, pois opera na zona de desenvolvimento
proximal de cada indivíduo por meio da internalização =
das
habilidades cognitivas requeridas pelos sistemas de ferramentas corresponde=
ntes
a cada momento histórico. Assim, cada cultura se caracteriza por ger=
ar
contextos de atividades mediados por sistemas de ferramentas, os quais prom=
ovem
práticas que supõem maneiras particulares de pensar e de
organizar a mente (LALUEZA; CRESPO; CAMPS, 2010).
Em conjunto a isto, as novas tecnologias est&atild=
e;o
se tornando mais acessíveis à população de um m=
odo
geral, principalmente por meio dos aparelhos celulares (CRAIDE, 2014; COSTA;
DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016). As tecnologias digitais estão presentes na
sociedade e isso tem causado mudanças em vários aspectos das
relações humanas, como o acesso à
informação, interação e comunicaçã=
;o
(COLL; MONEREO, 2010; GADOTTI, 2000; KENSKI, 2003).
O surgimento de novas formas de
organização, mobilização e
comunicação sociais, que surgiram com o uso frequente das TDI=
C,
possibilitam outras maneiras de aprender, quer por jovens estudantes, quer =
por
pessoas mais velhas. Assim, as mudanças de comportamento estão
mais relacionadas ao acesso e ao uso das tecnologias digitais do que ao asp=
ecto
geracional ou da faixa etária (COSTA; DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
As
tecnologias estão assumindo cada vez mais um caráter
ubíquo na nossa sociedade. A tecnologia ubíqua “se refe=
re
à progressiva interação dos meios informáticos =
nos
diferentes contextos de desenvolvimento dos seres humanos, de maneira que
não são percebidos como objetos diferenciados”, ou seja=
, as
tecnologias passam a fazer parte da vida das pessoas sem que elas se aperce=
bam
de que suas relações e interações estão
permeadas e influenciadas por estes instrumentos contemporâneos (COLL; MONEREO, 2010; COSTA;
DUQUEVIZ; PEDROZA, 2016).
A Fonoaudiolo=
gia,
as Anomalias Craniofaciais e as TDIC
Com o grande avanç=
;o
tecnológico e a rápida expansão da internet e seus mei=
os
de acesso nos dias atuais, o uso de ferramentas de ensino e práticas=
a
distância vem crescendo, mostrando-se um meio eficaz pela
redução de custos e efetividade que apresenta (CORRÊA,
2016). A Fonoaudiologia, por sua vez, acompanhou o avanço observado =
na
área da telessaúde, descrevendo
iniciativas à distância desde a década de 70,
através de videoconferências utilizadas para compartilhar mode=
los
de avaliação e intervenção de pacientes com
comprometimentos neurológicos. (HOUSTON et al., 2014; CORRÊA, 2016).
&=
nbsp; Apesar do crescimento da
atuação profissional através de ferramentas de
comunicação eletrônica desde a década de 70, foi
apenas em 2009 que a Prática de Telessaú=
de
em Fonoaudiologia (Telefonoaudiologia) foi
regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal, por meio da
Resolução n.º 366, que reconheceu pela primeira vez a Telessaúde como exercício legal em
Fonoaudiologia, definindo a Telessaúde em
Fonoaudiologia (Telefonoaudiologia) como o
“exercício da profissão por meio das tecnologias de
informação e comunicação com
utilização de metodologias interativas e de ambientes virtuai=
s de
aprendizagem com os quais se poderá prestar assistência, promo=
ver
educação e realizar pesquisa em Saúde” (CFFa, 2009). A Telefonoaudiologi=
a,
portanto, consiste no uso de tecnologias que permitem praticar a fonoaudiol=
ogia
a distância (CORRÊA, 2016).
Ainda assim,
apesar do desenvolvimento observado na área da =
Telefonoaudiologia,
observa-se ainda a necessidade de estudos com foco nas Anomalias Craniofaci=
ais
e em materiais que favoreçam a formação de
Fonoaudiólogos. Segundo Moraes (2008), há poucos e muitas vez=
es
incompletos materiais em multimídia na língua portuguesa sobr=
e o
tema, enquanto na língua inglesa existem vários manuais impre=
ssos
e on-line destinados a este público.
A oferta de
materiais em plataformas virtuais desenvolvidos por fontes confiávei=
s,
como associações de Fonoaudiologia, universidades e centros
especializados também é maior na língua inglesa do que=
na
portuguesa, com materiais abordando informações desde os prim=
eiros
cuidados até o crescimento e desenvolvimento da criança, de f=
orma
mais específica, as Fissuras de Lábio e/ou Palato (FLP) nas
áreas específicas do gerenciamento da fissura (Speech Development Related to Cleft Palate
- Children’s Hospita=
ls
and Clinics of Minnesota Patient/Fami=
ly Education), mas não englobando outras Anomalias
Craniofaciais (CORRÊA, 2016). Trabalhos que abordam o uso das TDIC co=
m o
objetivo de promoção e prevenção das Anomalias
Craniofaciais são limitados.
CONSIDERA&Cce=
dil;ÕES
FINAIS
As TDIC têm exerci=
do a
função de instrumentos mediadores dos processos de aprendizag=
em,
influenciando e impactando a constituição de sujeitos dos
usuários em grande potencial das tecnologias digitais. Por estarem
acessíveis a uma grande gama de pessoas, devem ser utilizadas como
ferramentas expositoras de conhecimento, exposicionand=
o
saberes, fomentado e empoderando fonoaudiólogos na
construção do saber e na atuação e
reabilitação de pacientes portadores de Anomalias Craniofacia=
is e
de seus familiares.
Para tanto, faz-se
necessário que pesquisadores, universidades e os profissionais como =
um
todo utilizem este espaço como uma ferramenta que promova a
acessibilidade do conhecimento, para isto, a confecção de
materiais educativos podem e devem ser elaborados, fazendo uso das tecnolog=
ias
digitais como plataformas de exposição, alcançando ain=
da
mais um maior número de profissionais, descentralizando e
universalizando os serviços de saúde e o conhecimento.
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