A RESISTÊNCIA DA ORALIDADE PELA CULTURA: EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS DE UMA GRIÔ

Autores

  • Denise Marcos Bussoletti Universidade Federal de Pelotas
  • Vagner de Souza Vargas Universidade Federal de Pelotas
  • Cristiano Guedes Pinheiro Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.802

Resumo

As narrativas orais ainda não têm recebido o devido reconhecimento nas políticas públicas do Brasil. O Núcleo de Artes, Linguagem e Subjetividade (NALS), da Universidade Federal de Pelotas, desenvolve várias atividades acadêmicas e ações culturais na cidade de Pelotas/RS. Uma parte dessas ações é desenvolvida por uma mestra griô. O objetivo deste trabalho é apresentar algumas das atividades desenvolvidas pela griô junto aos projetos do núcleo, como mecanismo de resistência da oralidade pela cultura. As atividades desenvolvidas pela griô vêm ao encontro das propostas de Pedagogia da Fronteira e Estética da Ginga defendidas pelo NALS. A maneira como a griô mantém a ancestralidade viva promove um outro olhar para o processo educativo, não como uma determinação acadêmica formal institucionalmente fixada, mas como uma maneira sensível, popular e cultural de manter essas tradições inesquecíveis.

Palavras-chave: Educação. Pedagogia da Fronteira. Estética da Ginga. Griô.

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Publicado

2015-01-01

Como Citar

Bussoletti, D. M., Vargas, V. de S., & Pinheiro, C. G. (2015). A RESISTÊNCIA DA ORALIDADE PELA CULTURA: EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS DE UMA GRIÔ. Revista Prâksis, 1, 79–86. https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.802