A TERRITORIALIDADE E A LUSOFONIA NA CRIAÇÃO LITERÁRIA DE AGOSTINHO NETO E ANTÓNIO JACINTO

Autores

  • Luís Fernando da Rosa Marozo Universidade Federal do Pampa
  • Yanna Karlla Gontijo Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.798

Resumo

Agostinho Neto e António Jacinto, ambos angolanos, utilizaram-se da criação literária como instrumento de conscientização cultural. Seus poemas denunciam a opressão econômica, política e social que sofre a antiga colônia portuguesa e revelam a necessidade de desenvolvimento de uma consciência crítica. Essa consciência, entretanto, para Agostinho não se restringe apenas ao espaço Angolano, mas sim à África e às Américas, onde estão seus “irmãos de cor” e de sofrimento; enquanto António Jacinto busca o elemento de identificação nacional em relação à natureza física. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo refletir sobre a ideia de angolanidade, na produção dos escritores Agostinho Neto e António Jacinto tendo o uso da língua portuguesa como instrumento de diferentes estratégias para a representação das identidades póscolonial, pois enquanto o primeiro utiliza o português sem o acréscimo de vocábulos regionais, o segundo procura inserir em sua poesia termos que remetam a dialetos locais.

Palavras-chave: Angolonidade. Língua portuguesa. Agostinho Neto. António Jacinto.

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Publicado

2015-01-01

Como Citar

Marozo, L. F. da R., & Gontijo, Y. K. (2015). A TERRITORIALIDADE E A LUSOFONIA NA CRIAÇÃO LITERÁRIA DE AGOSTINHO NETO E ANTÓNIO JACINTO. Revista Prâksis, 1, 39–46. https://doi.org/10.25112/rp.v1i0.798