AGLOMERADOS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE DOIS ARRANJOS TRADICIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.25112/rgd.v8i1.980Resumo
Nas últimas décadas tem-se observado um aumento significativo de pesquisas que tratam sobre a aglomeração geográfica de empresas. O interesse por essa temática parte não só de pesquisadores, mas também de administradores públicos que visualizam estes aglomerados como uma importante fonte de competitividade. Várias denominações são desenvolvidas buscando representar as peculiaridades destas formas organizacionais, como clusters, distritos industriais, dentre outros. Independente da nomenclatura utilizada, torna-se crucial entender o processo de formação desses aglomerados. O conhecimento da história de determinados setores é de suma importância não só para verificar os fatores que geraram a vantagem competitiva para o aglomerado, mas também para entender seu potencial e qual melhor planejamento para aquele determinado estágio. Diante dessas considerações, este artigo se propõe a verificar as diferenças e semelhanças entre os estágios de desenvolvimento de dois aglomerados tradicionais: o de confecções no município de Divinópolis (MG) e o de cerâmica no município de São João del-Rei (MG), identificando em que nível de desenvolvimento se encontram. Para atingir o objetivo proposto, o estudo utiliza de uma triangulação de dados oriundos de uma historiografia e entrevista episódica. Encontram-se como pontos de convergência: desemprego, possibilidade de geração de renda, aumento da cooperação, habilidade artesanal, qualificação, facilidade de acesso à matéria-prima e incentivos de órgãos de fomento. Ainda, destacam-se diferentes motivações e diferentes incentivos governamentais como fatores divergentes no desenvolvimento desses aglomerados. Cabe ressaltar que a consolidação desses aglomerados está associada, além dos fatores econômicos, às condições do ambiente social, político e cultural.
Palavras-chave: Aglomerados. Estágios de Desenvolvimento. Setores Tradicionais.
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