UM “FLERTE CONSERVADOR” COM O FEMINISMO NAS METRÓPOLES CONTEMPORÂNEAS: A ABORDAGEM DA REVISTA MARIE CLAIRE SOBRE ASSÉDIO SEXUAL E MACHISMO NO TRABALHO

Autores

  • Alessandra Leite Universidade Federal do Piauí
  • Gabriel Eidelwein Silveira Universidade Federal do Piauí
  • Ana Kelma Cunha Gallas Centro Universitário Santo Agostinho
  • Alany Fortaleza Sousa Universidade Federal do Piauí
  • Ana Beatriz Damasceno Alves Universidade Estadual do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.25112/rco.v1.2381

Palavras-chave:

Feminismo, Assédio Sexual, Mulher Urbana Moderna, Revista Marie Claire

Resumo

Este artigo aborda o tema publicações que circulam nas grandes cidades do Brasil, com matérias e pautas voltadas para o público feminino, com foco na revista Marie Claire. O objetivo deste trabalho foi interrogar como a Marie Claire, publicação voltada ao público feminino na contemporaneidade, tem trabalhado, em suas matérias, as demandas feministas. Para tanto, adotou-se, para análise da referida publicação na internet, a metodologia da pesquisa documental através da análise de conteúdo. No primeiro capítulo, analisa-se o assédio sexual em ambientes corporativos. No segundo capítulo, enfatiza-se as repercussões das ondas feministas na revista Marie Claire, destacando-se o perfil estreito (e excludente) de “mulher urbana” e “moderna” visado pela revista. Como resultados, concluímos que a revista Marie Claire parece entender parcialmente as demandas feministas, e a defesa da equidade de gênero é trabalhada paralelamente à discussão de desafios e problemáticas associadas à “mulher moderna” ainda às voltas com vários níveis de machismo. Apesar dos artifícios argumentativos utilizados pela publicação, ainda reproduzem alguns estereótipos de gênero, reforçados, ainda, pela segmentação de público proposta pela publicação, que elegeu como leitoras, mulheres das classes A e B, refletindo ideologicamente as demandas desta parcela da sociedade.

Biografia do Autor

Alessandra Leite, Universidade Federal do Piauí

Psicóloga pelo Centro Universitário Santo Agostinho (Teresina/Brasil). Mestranda em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí (Teresina/Brasil). E-mail: alessandraleite53@gmail.com

Gabriel Eidelwein Silveira, Universidade Federal do Piauí

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/Brasil). Professor na Universidade Federal do Piauí (Teresina/Brasil). E-mail: professor.gabriel@ufpi.edu.br

Ana Kelma Cunha Gallas, Centro Universitário Santo Agostinho

Doutoranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (Teresina/Brasil). Professora do Centro Universitário Santo Agostinho (Teresina/Brasil). E-mail: kelmagallas@outlook.com

Alany Fortaleza Sousa, Universidade Federal do Piauí

Psicóloga, especialista em saúde em alta complexidade pela Universidade Federal do Piauí. (Teresina/Brasil). E-mail: alanysousa15@hotmail.com

Ana Beatriz Damasceno Alves, Universidade Estadual do Piauí

Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual do Piauí (Teresina/Brasil). E-mail: anabtrzdamas@gmail.com

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Publicado

2022-02-18

Como Citar

Leite, A. ., Silveira, G. E., Gallas, A. K. C., Sousa, A. F., & Alves, A. B. D. (2022). UM “FLERTE CONSERVADOR” COM O FEMINISMO NAS METRÓPOLES CONTEMPORÂNEAS: A ABORDAGEM DA REVISTA MARIE CLAIRE SOBRE ASSÉDIO SEXUAL E MACHISMO NO TRABALHO. Revista Conhecimento Online, 1, 143–160. https://doi.org/10.25112/rco.v1.2381